Friday, June 10, 2016

MONARCH saindo de Lisboa


No final da sua primeira escala em Lisboa desde que foi construído em 1991 como MONARCH OF THE SEAS para a Royal Caribbean, o navio de cruzeiros MONARCH da Pullmantur largou do Tejo rumo a Vigo e o Norte da Europa para iniciar uma série de cruzeiros no Báltico e Noruega.

O MONARCH é o segundo de uma série de três unidades de 73.000 TAB construídas em St. Nazaire paraa Royal Caribbean inspiradas no sucesso do paquete NORWAY da concorrente Norwegian Cruise Line. Fotografia de Luís Miguel Correia
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Thursday, June 09, 2016

Primeira escala do paquete MONARCH em Lisboa

Entrou hoje (9 de Junho de 2016) em Lisboa pela primera vez o navio de cruzeiros MONARCH da companhia Pullmantur. Trata-se do antigo MONARCH of the SEAS, segundo navio da série de três iniciada com o SOVEREIGN OF THE SEAS em 1987, de que o MONARCH é o segundo, entrado ao serviço em 1991.
O navio terminou em Lisboa uma viagem transatlântica e fica agora posicionado na Europa pela primeira vez.


























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SAGRES no Tejo


O Navio-Escola SAGRES e diversas outras unidades da nossa Armada, estão fundeadas no Tejo, com a SAGRES frente à Ribeira das Naus a proporcionar um belo espectáculo cénico. Ao fim da tarde deverá haver boas condições de luz para fotografias. Entretanto passei esta manhã pela Ribeira das Naus e lá estava a Barca SAGRES, com a Fragata VASCO DA GAMA - Dois navios da nossa Armada nascidos em Hambusrgo no mesmo estaleiro Blohm & Voss. 

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Wednesday, June 08, 2016

Ando com saudades de navegar num paquete pelo Mediterrâneo. Para este cruzeiro promovido pela Raymond and Whitcomb de Nova Iorque utilizando um dos paquetes da White Star Line em 1931 já vou tarde. Para os novos centros coerciais flutuantes não estou com paciência por estes dias. Embarcava no FUNCHAL, no SAVARONA ou no SEA CLOUD com agrado, mas vou ficar mesmo é pelo Tejo até ver.
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Navios a entrar a barra ao amanhecer


Nesta altura do ano a luz é particularmente favorável para fotografar os navios de entrada no porto de Lisboa pouco depois do amanhecer, como hoje aconteceu, com a chegada do navio-químico NORTHSEA RATIONAL e do paquete MARINA em viagem de cruzeiro.

A aproximação dos navios ainda fora da barra e posterior entrada no Tejo lembra-me a Ode Marítima, que se renova sempre, mesmo que quase exclusivamente com navios estrangeiros.
O NORTHSEA RATIONAL está registado em Malta, foi construído em 2005-05 em Tuzla, Turquia e ao ver um navio com semelhante nome vem-me à ideia  perceber que raio de nomes se dão hoje aos navios.
O MARINA foi construído em Itália em 2011 e pertence à Oceania Cruises.
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Tuesday, June 07, 2016

Ponte-caís da infâmia


Em 1974 o governo francês resolveu cortar o subsídio atribuído ao paquete FRANCE e este foi imobilizado durante cinco anos num cais esquecido nos confins do porto de Le Havre, que ficou conhecido como o cais do esquecimento - le quay de l'obli. Claro que depois um norueguês atrevido resolveu resgatar o FRANCE em 1979 e ainda por cima teve a desfaçatez de o levar a reboque para a Alemanha onde o grande transatlântico foi transformado no navio de cruzeiros NORWAY. Os franceses ainda hoje se sentem desconfortáveis com a perda do FRANCE e sonham com um novo.
Na nossa Lisboa de cais vazios de Junho de 2016, a vetusta ponte-cais da Matinha está a transformar-se, não num caís do esquecimento, mas de infâmia, que é o que sugere a imagem triste dos paquetes PORTO e FUNCHAL imobilizados para venda, já em saldo, sem que haja alguma alminha nacional que olhe para eles e se inspire e lhes dê vida de novo. Uma infâmia.
Fotografias de 2 de Junho de 2016 registadas por Luís Miguel Correia no Tejo.

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Afundou-se o lugre bacalhoeiro BRITES (há 50 anos)

Há cerca de 50 anos, em Junho de 1966, afundou-se por água aberta, o lugre bacalhoeiro BRITES, nos mares da Terra Nova. Aconteceu com muitos dos navios da nossa frota, em especial os com casco de madeira. Diziam as más línguas que eram "vendidos" ao seguro...
Notícia do Diário de Lisboa na sua edição de 30 de Junho de 1966.
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Monday, June 06, 2016

DOCAPESCA inaugurada há 50 anos

O ano de 1966 foi pródigo em grandes obras feitas e inauguradas a assinalar os 40 anos do Estado Novo. A Ponte Salazar, o Panteão de Santa Engrácia, muitas outras realizações, entre as quais, em Pedrouços, a inauguração do Porto de Pesca de Lisboa, que ficou conhecido por Docapesca e hoje é utilizado informalmente por pequenas embarcações de pesca rebeldes e por embarcações de recreio.
Foi a 29 de Junho de 1966 que o Porto de Pesca de Lisboa foi inaugurado solenemente pelo bondoso Presidente Américo Tomás, como ainda hoje se pode ler no local, dos poucos que escaparam à fúria revolucionária após a queda do regime em 1974.
Claro que a Desmaritimização devorou toda a nossa maritimidade e do Porto de Pesca de Lisboa só ficaram as pedras das muralhas e pouco mais, como se constata das imagens registadas há dias no local.



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O cargueiro DRAMMENSFJORD da Norwegian America Line


No tempo em que os animais falavam e os navios quase o faziam também, era facílimo distinguir as unidades das principais empresas de navegação e países de origem respectivos pelo seu aspecto e cores. Um belo exemplo dessa época é o navio de carga geral norueguês DRAMMENSFJORD, construído em 1955 na Suécia para a Norwegian America Line (NAL), de Oslo, um bonito cargueiro de linhas muito elegantes, cores finas e equilibradas, com aspecto tipicamente escandinavo. Com 129 metros de comprimento de fora-a-fora e 3812 TAB, o DRAMMENSFJORD tinha 6400 toneladas de porte bruto e 14 nós de velocidade. Embora a NAL fosse mais conhecida pelos seus navios de passageiros e cruzeiros, a sua frota compunha-se também de um número considerável de navios de carga geral que faziam a carreira da América e ainda viagens para a África Oriental. O DRAMMENSFJORD, aqui fotografado no Canal da Mancha a partir de um dos aviões da Skyfotos, serviu a Norwegian America até 1974, quando foi vendido a interesses gregos e mudou o nome para PISTIS. Em Outubro de 1977 foi imobilizado em Luanda e por lá ficou. Pensa-se que terá sido desmantelado em 1980, o certo é que foi abatido ao registo do Lloyd´s em 1995.

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Paquebot POLYNESIE

Depois da Segunda Guerra Mundial, a frota da companhia francesa Messageries Maritimes foi renovada com uma nova geração de paquetes mistos e de navios e carga modernos, na sua maioria com propulsão por motores Diesel, com linhas aerodinâmicas, facilmente reconhecíveis pelas suas chaminés arredondadas pretas, ou brancas no que se referia a alguns dos paquetes. O mais pequeno dessa nova e derradeira geração de paquetes franceses foi o POLYNESIE, um navio de 3709 TAB e capacidade para 36 passageiros e 4165 m3  de carga geral e frigorífica, entrado ao serviço em 1954 e transferido e 1972 para uma empresa filial das MM, a Union Maritime du Pacific Sud, que continuou a operar este navio até à sua venda em 1975 à companhia Guan Guan Shipping, de Singapura, quando passou a chamar-se GOLDEN GLORY e a partilhar as cores do antigos paquetes portugueses INDIA e TIMOR que então se chamavam KIM HOCK e KIM ANN, respectivamente. 
O POLYNESIE estava baseado no porto australiano de Sydney, de onde partia nas suas viagens de 21 dias pelo Pacífico Sul às ilhas da Polinésia e Novas Hébridas, um pouco à semelhança do serviço costeiro em Moçambique assegurado pelos mini-paquetes LURIO e ZAMBÉZIA da CNN entre Lourenço Marques e o norte de Moçambique até 1968. 
Sydney era por sua vez o porto final do itinerário dos paquetes de longo curso das Messageries Maritimes que partiam de Marselha para o Pacífico Sul, com escalas no Funchal e travessia do Canal do Panamá, com destaque para os gémeos CALEDONIEN e TAHITIEN. A venda do POLYNISIE à Guan Guan possibilitou ao pequeno paquete mais quatro anos de actividade, até que em Junho de 1979 foi vendido a sucateiros da ilha Formosa e desmantelado em Kaohsiung.
Ilustração - cartaz publicitário e postal editado pelas Messagerie Maritimes. 
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LAURA S em Lisboa a 2 de JUNHO de 2016


Cargueiro LAURA S atracado ao cais de Santa Apolónia ao fim da manhã de 2 de Junho de 2016, com o navio prestes a largar para o Caniçal na sua primeira viagem à Madeira.

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