Tuesday, July 28, 2015

BRITANNIA in Lisbon once again

The new British cruise ship BRITANNIA is in Lisbon once again and arrived early in the morning, at about 7 AM in very good summer light as registered in some of my photographs.
Copyright photographs of BRITANNIA by Luís Miguel Correia taken in Lisbon on 28 July 2015.
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Friday, July 24, 2015

CANBERRA at Gadani Beach, Pakistan ready to be broken up

P&O famous liner and cruise ship CANBERCANBERRA ready for scrapRA f 1961 ready to be broken up in Gadani Beach, Pakistan, where she arrived in October 1997:

https://www.youtube.com/watch?v=tV4-6aTgmL0
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Thursday, July 23, 2015

NRP BÉRRIO na BNL

Um navio bonito, o nosso abastecedor NRP BÉRRIO fotografado há dias na Base Naval de Lisboa.
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Grimaldi Lines em Lisboa


Cargueiro italiano GRANDE SENEGAL atracado ao cais de Santa Apolónia a 8 de Julho de 2015. Os navios de carga já tiveram formas mais elegantes, mas os tempos são de máxima eficiência ao mais baixo custo e o resultado são estes navios. Ao fundo, escondido na Matinha o paquete PORTO.

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Comodoro da Associação Naval de Lisboa

Uma destas tardes em que andei a navegar pelo Tejo apanhei estes instantâneos do ilustríssimo Comodoro da Associação Naval de Lisboa em grande actividade remadora, qual figura de proa, e aqui vai um abraço ao André que tem feito do remo e da ANL um dos grandes amores da sua vida e continua em grande forma desportiva e com o perfil do Senhor D. Carlos de Bragança...
Fotografias registadas no Tejo a 8 de Julho de 2015
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MSC CRUZEIROS E OS MERCADOS AFRICANOS

MSC CRUZEIROS EXPLORA MERCADOS AFRICANOS: A companhia italiana pretende fazer de Luanda e Maputo portos de embarque e desembarque para os seus navios. A MSC Cruzeiros pretende contribuir para o aumento do sector dos cruzeiros em Angola e Moçambique, considerando a possibilidade de apostar nos itinerários com saídas e chegadas a Luanda e Maputo nos próximos anos, pondo assim ao dispor dos passageiros africanos a sua distinta experiência de cruzeiro mediterrânica.
Tendo em conta que o turismo de cruzeiros é um dos segmentos turísticos de maior crescimento a nível mundial, Eduardo Cabrita, Director Geral da MSC Cruzeiros em Portugal afirma que: “Estamos disponíveis para reunirmos com empresas ou consórcios de Angola e Moçambique que queiram potenciar o sector dos cruzeiros através do fretamento dos navios MSC Cruzeiros que se vão posicionar no Sul de África, de forma a efectuar uma temporada com itinerários com saída e chegada a Luanda, e com saída e chegada a Maputo, dentro do período compreendido entre Novembro e Maio, nos próximos três anos”.
Apesar de não ter cruzeiros com partidas e chegadas aos portos destes países, a MSC Cruzeiros posiciona todos os anos um dos seus navios no Sul do Continente Africano, fazendo escalas em Cape Town, Walvis Bay e Durban, na África do Sul, e ainda em Maputo.
“Este Inverno teremos disponíveis 34 cruzeiros no Sul do Continente a bordo do MSC Sinfonia, um dos nossos navios recentemente renovados com capacidade para 2.600 passageiros, e acreditamos que Angola e Moçambique poderão também ser um bom mercado para nós”, conclui Eduardo Cabrita.
A MSC Cruzeiros é uma jovem e ambiciosa companhia, que cresceu 800% nos seus primeiros dez anos e tornou-se na quarta maior companhia de cruzeiros da indústria e maior companhia privada de cruzeiros do mundo sendo anunciada recentemente como líder de mercado na Europa, tendo transportado 1.67 milhões de passageiros em 2014.
Entre outros, a companhia tem como objectivo principal duplicar a sua capacidade de frota até 2022, através de um plano de investimento de €5.1 mil milhões lançado o ano passado, que inclui a construção de sete novos navios em dois novos protótipos de última geração - a Classe Seaside e a Classe Meraviglia.
O primeiro dos novos navios de última geração, o MSC Meraviglia, será entregue em Maio de 2017 e a partir de Junho desse mesmo ano navegará pelo Mediterrâneo com partidas de Barcelona, Génova e Marselha. O MSC Meraviglia será o maior e mais inovador navio de cruzeiro alguma vez construído por uma companhia de cruzeiros mundial sediada na Europa– a STX France-, tendo a capacidade de transportar 5.700 passageiros, apresentando-se como um dos navios mais amigos do ambiente e seguros na indústria, bem como um dos mais avançados tecnologicamente.
O segundo navio da próxima geração, chamar-se-á MSC Seaside – O navio que segue o Sol, e estará a navegar pelas Caraíbas ao longo de todo o ano, a partir de Dezembro de 2017. Com capacidade para acomodar mais de 5.179 passageiros, o inovador e ultramoderno MSC Seaside será o maior navio de cruzeiro já alguma vez construído pela Fincantieri e um dos navios mais avançados tecnologicamente no mercado. O navio será ainda caracterizado pelo mais interactivo e original parque aquático concebido no mar com cinco escorregas e atracções para todas as idades.

Wednesday, July 22, 2015

Paquete LISBOA ex-PRINCESS DANAE chega a Aliaga para ser desmantelado


O paquete português LISBOA, antigo PRINCESS DANAE, está a atravessar o Mar Egeu pela última vez e amanhã de manhã chegará ao porto turco de Aliaga onde deverá ser encalhado para desmantelamento. É o final da derradeira viagem do velho navio de cruzeiros e a única efectuada com o nome LISBOA, um nome que reforça assim a fama de dar azar aos navios aos quais foi atribuído.
O LISBOA encontrava-se no Tejo desde Abril de 2013 e não viu concluída a reparação e modernização em que se gastaram cerca de 5 milhões de euros sem proveito útil para evitar este desfecho inglório, pois o LISBOA acabou vendido a um sucateiro turco por menos de 3 milhões de USD e saiu do Tejo a reboque a 5 de Julho último.
Antigo navio misto de carga e passageiros inglês PORT MELBOURNE de 1955 seria convertido para cruzeiros na Grécia em 1974-76 quando iniciou uma carreira de sucesso como DANAE e, desde 1996, como PRINCESS DANAE ao serviço de uma das companhias do armador George Potamianos. Os últimos passageiros - franceses - desembarcaram em Setembro de 2012 em Marselha e seguiu-se um período de arrestos e incerteza com a falência da Classic International Cruises em Novembro de 2012. A criação da Portuscale Cruises que adquiriu o navio em 2013 e o trouxe para Lisboa ainda emprestou alguma esperança quanto ao futuro do DANAE mas as coisas não correram pelo melhor e o epílogo será amanhã com o encalhe do navio em Aliaga e a sua destruição.

Mapa AIS com o rebocador HELLAS a rebocar o LISBOA ex-PRINCESS DANAE esta tarde, 22 de Julho de 2015

O nome LISBOA tem uma tradição negativa na Marinha Mercante Portuguesa desde que em Outubro de 1910 se perdeu o navio-almirante da Empresa Nacional de Navegação, o vapor LISBOA, acabo de construir em Glasgow e que fazia a segunda quando encalhou e se perdeu a norte de Cape Town. Era o PRÍNCIPE PERFEITO da época e a sua perda abriu uma prática d ecompra de navos em seO vapor LISBOA - primeiro navio da Sociedade Geral não teve melhor fim, afundou-se no Barreiro na década de 1920 e a falta de sorte marcou anos mais tarde, em 1947, o paquete panamiano CITY OF LISBON do armador José Bensaude, que abalroou um navio de carga italiano à saída de Vigo quando iniciava a quarta vagem para o Brasil, o que ditou a venda do paquete e o fim da companhia Iberian Star Line. Depois destes episódios ninguém mais se atreveu a chamar LISBOA a um paquete português até que em Maio de 2013 o PRINCESS DANAE recebeu este nome, que não lhe trouxe sorte. LISBOA é o nome do TITANIC português e mantém toda a sua negatividade.
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Mestrado em Direito e Economia do Mar

Mestrado em Direito e Economia do Mar. A Governação do Mar - A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FDUNL), em parceria com outras unidades orgânicas da UNL, e designadamente com a colaboração da Secretaria de Estado dos Assuntos do Mar e do IDiP – Instituto de Direito Público, promove o 2º ciclo de mestrado em Direito e Economia do Mar. A Governação do Mar, o qual visa proporcionar um conhecimento aprofundado das questões atinentes ao Mar em diferentes domínios: jurídico, económico, político, geoestratégico, e tecnológico.
O programa deste mestrado da Nova Direito tem como finalidade a preparação de discentes e a produção de dissertações e/ou estágios e projetos de investigação, sobre temas relacionados com formação e criação de capacidades para uma melhor governance dos oceanos. Outro objetivo do mestrado é a formação de quadros técnicos superiores altamente especializados (de Portugal e do estrangeiro) nas diferentes vertentes previstas no programa. O seu núcleo duro está colocado nas várias dimensões normativas, mormente nas jurídicas, desse esforço; mas não só. Os temas abordados no curso versam as condutas relativas a questões marítimas ao nível nacional, regional, e global, e fazem-no em termos de abordagens holísticas e integradas – de acordo com os princípios estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), tendo como alvo os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, e no seguimento do Rio+20. A atenção centra-se nas articulações entre o Direito, as Ciências Políticas, Económicas, Sociais, Militares, e Naturais, bem como nos domínios multidisciplinares existentes na interface da investigação e da gestão, e no suporte da tecnologia que viabiliza a prossecução de uma gestão eficaz e sustentável dos Mares e Oceanos.
O currículo do mestrado toma em linha de conta as implicações, designadamente para o caso português, de políticas marítimas regionais, designadamente as da União Europeia e da Estratégia Integrada da Política Marítima da UE no que diz respeito aos espaços marítimos adjacentes ao continente europeu e da sua bacia oceânica de implantação – do Oceano Atlântico aos Mares Mediterrâneo, Negro, Báltico, de Barents, Cáspio, das Caraíbas, Ártico, e Antártico. Em todos estes casos, são colocadas em primeira linha as diferentes exigências e questões que suscita uma governação integrada deste conjunto díspar, no quadro de uma abordagem holística e coerente de atuações políticas e das suas implementações.
A Secretaria de Estado dos Assuntos do Mar atribuirá o título de Auditor de Assuntos do Mar aos discentes que concluírem a parte escolar do curso.
O Coordenador do Curso é o Professor Doutor Armando Marques Guedes. Os Vice-Coordenadores são os Professores Doutores Vasco Becker-Weinberg e Francisco Pereira Coutinho.
Disciplinas, docentes e semestres lectivos propostos - 1º Semestre da parte escolar do 2º ciclo (30 ECTS) - Disciplinas: Direito Internacional do Mar e Direito Marítimo (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor João Caupers; Direito Europeu do Mar (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Lúcio Tomé Feiteira; Segurança Marítima (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Armando Marques Guedes; Política do Mar (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Vasco Becker-Weinberg; Gestão Marítimo-Portuária e Direito Portuário (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Mestre Duarte Lynce de Faria; Os Recursos Naturais Marinhos e A Economia do Mar (6 ECTS; 3 horas lectivas presenciais por semana, 13 semanas): Prof. Doutor Vasco Becker-Weinberg e Prof. Doutor Lúcio Tomé Feiteira; Direito dos Seguros (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof.ª Doutora Margarida Lima Rego. 2º Semestre da parte escolar do 2º ciclo (30 ECTS) - Disciplinas: O Mar e a Identidade Marítima (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Armando Marques Guedes; Direito Comercial Marítimo Internacional (6 ECTS; 3 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor William Sheehy; O Direito do Petróleo e Gás (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Lúcio Tomé Feiteira; O Modelos Económicos de Desenvolvimento do Mar: da Economia ao Direito (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Jorge Braga de Macedo, Prof. Doutor Armando Marques Guedes; Meios de Financiamento Nacionais e Europeus Integração das Políticas e Desenvolvimento (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Jorge Oliveira e Carmo; Direito Marítimo da Responsabilidade Civil (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof.ª Doutora Ana Prata Os Tribunais Internacionais e o Mar (4 ECTS; 2 horas lectivas presenciais por semana): Prof. Doutor Jorge Bacelar Gouveia e Prof. Doutor Francisco Pereira Coutinho.
As inscrições para este recém-criado Mestrado da Nova Direito (ainda em processo de acreditação) estão abertas até 14 de Agosto de 2015. Para se inscrever, contactar a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Campolide 1099-032, Lisboa. O e-mail desta, onde se pode encontrar informação suplementar, é o http://www.fd.unl.pt/ O telefone é o 21 384 74 00, e o Fax o 21 384 74 70.
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A propósito da Lisnave - Margueira


Senhor Luís Miguel Correia ontem falou no seu Blog da Doca 13 da Lisnave da Margueira e de alguns navios de guerra da nossa marinha para abate ai atracados há algum tempo.
O Estaleiro da Lisnave da Margueira em Almada abriu ao serviço da reparação e construção naval em 1967, em 1971 foi aberta a Doca Seca 13, a Maior Doca Seca da Europa para reparar navios tanques e cargueiros, paquetes e navios de guerra, mas em 2000 a Lisnave saiu do estaleiro da Margueira e começou a trabalhar no Estaleiro da Lisnave da Mitrena junto a Setúbal fazendo o mesmo serviço de reparação naval, desde 2000 até 2015 não se fez nada no antigo Estaleiro da Lisnave da Margueira o espaço do Estaleiro e edifícios está a degradar-se, há vários projectos mas nada é feito é assim que Portugal quer voltar de novo ao Mar.
Tem aqui uma foto do Estaleiro da Lisnave da Margueira em 1979 pode-se ver na Doca Seca 13 a fazer uma reparação a um navio tanque, pode-se ver o Pórtico de 300 Tons da Mague ao lado da Doca 13 pode-se ver atracado outro navio tanque, pode-se ver o em Cacilhas o Estaleiro da Parry & Son e no Cais do Pontal de Cacilhas estão atracados os cacilheiros da Transtejo - Rio Tejo Segundo-Caparica, Castelo e Porto Brandão.
Espero que o Senhor Luís Miguel Correia goste desta foto quando ainda a Lisnave da Margueira estava no seu auge. Atentamente,
Nuno Bartolomeu

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Tuesday, July 21, 2015

DOCA 13 da Lisnave - Margueira

Se tivesse sido construída num estaleiro nos Estados Unidos, provavelmente esta grande doca seria a doca 14, e de facto a designação numérica 13 não lhe trouxe grande sorte, transformando-a num símbolo da nossa desindustrialização e do desperdício que na Indústria Naval representa a inactividade deste estaleiro - o Grande Estaleiro Naval de Lisboa, com que se andou a sonhar durante mais de 100 anos. 




Aqui ficam algumas imagens de 18 de Julho de 2015 da antiga Doca 13 - Doca Alfredo da Silva, actual doca dos cacilheiros, sem mais comentários.
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Antigas unidades navais na Margueira


Apesar de em Portugal por razões conjunturais e de penúria de meios se prolongar a vida útil dos navios de guerra para além do razoável, um dia cada unidade acaba por ser abatida ao efectivo, entrando numa espécie de limbo durante o qual aguarda a decisão final relativa à sua existência física. 
A existência de cais vazios no antigo estaleiro da Margueira levou à utilização desse espaço para atracação de navios desarmados, encontrando-se neste momento quatro antigas unidades navais na Margueira: a lancha BACAMARTE, a corveta GENERAL PEREIRA D'EÇA, o patrulha SAVE e o submarino DELFIM. Mais dia menos dia irão para a Margueira as corvetas JOÃO COUTINHO e AFONSO CERQUEIRA, desarmadas em 2014 mas ainda atracadas na Base Naval do Alfeite. 
A PEREIRA D'EÇA foi cedida à Região Autónoma da Madeira para ser afundada como recife artificial e atracção turística na área do mergulho desportivo.

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Chegada dos patrulhas DOURO e MONDEGO a Lisboa

Registou-se na manhã de Sábado, dia 18 de Julho de 2015, a chegada dos "novos" patrulhas DOURO e MONDEGO, que se juntam ao TEJO no Alfeite. Todos nomes de antigos contratorpedeiros portugueses. A atribuição de nomes de rios a classes anteriores de navios patrulhas portugueses reflectia nas gerações anteriores nomes e rios do Ultramar, caso da classe CACINE, de que restam ainda três unidades no activo.
A Marinha de Guerra Portuguesa assinou em Outubro de 2014, um contrato de compra de quatro navios patrulha Dinamarqueses do tipo STANFLEX 300, que se encontravam já desactivados. Vão ser reequipados e adaptados em função das necessidades operacionais da Marinha, no Arsenal do Alfeite, após o que serão afectos a missões de patrulha da nossa costa, substituindo as unidades da classe CACINE, que há muito ultrapassaram o seu período de vida útil e de restam o CACINE, o CUANZA e o ZAIRE, este em fabricos dispendiosos no Alfeite. Um quinto navio foi cedido para fornecer sobressalentes aos restantes.
A REBONAVE tem assegurado a operação de reboque oceânico destas unidades navais, em três fases, a partir da Base Naval Dinamarquesa de Korsor, na costa oeste da Ilha de Zealand, para a Base Naval do Alfeite. As três operações foram planeadas para decorrerem com uma só unidade rebocada, a primeira, e serem reboques duplos, as outras duas. As segunda e terceira unidades, os futuros N.R.P. DOURO e MONDEGO, foram entregues em segurança na Base Naval do Alfeite no passado dia 18 de Julho, após terem sido rebocadas pelo rebocador oceânico MONTENOVO. O trânsito, de cerca de 1.400 milhas, fez-se pelo canal de Kiel, pelo Mar do Norte e pela Biscaia e teve inicio a 3 de Julho. O apoio na manobra a partir da entrada da barra foi feita pelo rebocador POSEIDON, a partir de Cascais, e pelo MONTEMURO, já no estuário do rio Tejo, ambos da frota da REBONAVE baseada em Lisboa. As duas primeiras imagens são da Rebonave, cedida pela Revista de Marinha.
O Patrulha ZAIRE fotografado a 17 de Julho em reparação no Arsenal do Alfeite, onde está a ser renovado pelo que vai ser o derradeiro sobrevivente das 10 unidades da classe CACINE no activo. Entretanto os três ex-Patrulhas dinamarqueses aguardam verba para se dar início à modernização.
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Monday, July 20, 2015

Ex-NRP BACAMARTE na Lisnave (Margueira)


A antiga lancha de desembarque grande (LDG 203) NRP BACAMARTE, construída no Arsenal do Alfeite em 1985 juntou-se a diversas antigas unidades navais a aguardarem um final, atracada ao cais no estaleiro da Lisnave, na Margueira, onde a fotografámos no passado dia 17 de Julho. Aumentada ao efectivo dos navios da Armada a 2 de Agosto de 1985, a BACAMARTE passou ao estado de desarmamento a 31 de Março de 2014 e foi abatida ao efectivo a 25 de Julho de 2014. Era a última das lanchas de desembarque grandes ao serviço da Marinha Portuguesa. (A Portaria N.º 564/2014 de 7 de Julho de 2014 do Chefe do Estado-Maior da Armada, determinou o “desarmamento” do navio a partir de 25 de Julho de 2014).

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Um Paquete, um Lugre, um Submarino e mais uns quantos...


É sempre boa a sensação de navegar pelo Tejo e ir fotografando essas criaturas apetecíveis a que ainda se chama navios, embarcações, e outras coisas menos próprias às vezes. Foi o que aconteceu no dia 17 de Julho em que dei algum uso às minhas máquinas fotográficas: lá registei imagens do FUNCHAL na Lisnave, do CREOULA a sair para uma viagem promovida pela Aporvela, entretanto chegou o submarino TRIDENTE e claro, pelo meio não parou a dança de rebocadores e cacilheiros. Já me esquecia, na Liscont estavam dois porta contentores a compor o cais de Alcântara e a dar uso aos pórticos. Nada mau para mais uma tarde de verão no Tejo.

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THE WORLD em Cascais

Esteve fundeado na Baía de Cascais, nos dias 17 e 18 de Julho, o navio de cruzeiros THE WORLD, um dos mais exclusivos e luxuosos do mundo, que tem a particularidade de os seus alojamentos serem um condomínio de apartamentos propriedade de gente com meios para ter sempre à disposição uma casinha a bordo de um grande navio errante por lugares belos. 
O THE WORLD seguiu para Leixões onde está atracado hoje e larga ao final da tarde para a Galiza.
 







Fotografias de Luís Miguel Correia registadas em Cascais a 18 de Julho de 2015. Para além dos portos portugueses tradicionais mais vocacionados para cruzeiros, como Lisboa, Funchal, Portimão, Leixões, Ponta Delgada ou a Horta, há outros portos com potencial para estes navios dos turistas, caso de Cascais que de vez em quando lá regista uma visita, ficando os navios fundeados e fazendo-se o serviço de desembarque por lanchas junto ao cais da Marina de Cascais.
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Saturday, July 11, 2015

Os 50 anos da Princess

A propósito dos 50 anos de existência da companhia PRINCESS, escrevi recentemente um artigo para a revista CRUZEIROS nº 16, que se encontra em distribuição nos postos de venda habituais, do qual deixo um pequeno excerto:
O nome da PRINCESS CRUISES e a sucessão de princesas flutuantes por que se traduz a frota da companhia foram inspirados neste pequeno vapor da Canadian Pacific, o PRINCESS PATRICIA

A Princess Cruises operou o seu primeiro cruzeiro há 50 anos, contando meio século de vida num sector com cada vez mais notoriedade e adeptos para cujo sucesso deu um grande contributo, inventando os "Barcos do Amor". 
A década de 1960 assistiu a mudanças profundas no mar. As cargas passaram a ser transportadas cada vez mais por unidades especializadas de todos os tipos possíveis e imaginários, desde navios-tanques preparados para o transporte de vinhos ou sumo de laranja, até a transportadores de caixas metálicas coloridas uniformizadas, a que hoje chamamos contentores, e a paquetes concebidos de raiz para abrir os oceanos ao turismo de massas, democratizando os cruzeiros, até aí feudo de uns tantos privilegiados. 
Há 50 anos ainda se construiam na Europa grandes navios de passageiros para carreiras regulares, caso da Itália, com uma derradeira geração de transatlânticos, OCEANIC, MICHELANGELO, RAFFAELLO, EUGENIO C, e do Reino Unido, com a aposta no QUEEN ELIZABETH 2, mas o volume de passageiros descia irreversívelmente, empurrando algumas das maiores frotas de então para uma extinção rápida, enquanto outras viram nos cruzeiros o único futuro possível. Nesse contexto, o OCEANIC de 1965 nunca chegou a ser utilizado no Atlântico Norte apesar de projectado para a linha Norte da Europa – Canadá e tornou-se um êxito imediato em Nova Iorque com cruzeiros regulares à Bahamas e Caraíbas, enquanto a Cunard concebia o célebre QE2 como paquete de linha e ao mesmo tempo navio de cruzeiros, aposta em que muitos duvidaram nos primeiros anos, mas que provou ter sido a escolha acertada. 
Constituída em 1964 na costa Oeste dos Estados Unidos por Stanley B. MacDonald, a Princess Cruises iniciou a actividade no final de 1965 e está a comemorar os primeiros 50 anos como uma das grandes companhias de cruzeiros internacionais, integrada no Grupo Carnival, onde tem um peso de 19 por cento, com uma frota de 18 navios que em 2014 transportaram cerca de 1,5 milhões de passageiros por todo o mundo. 
O começo foi modesto mas criativo, inventando-se literalmente a Riviera Mexicana, com o afretamento à Canadian Pacific do vapor PRINCESS PATRICIA, que saiu de Los Angeles a 3 de Dezembro de 1965 para o México, data que marcou o arranque dos cruzeiros regulares na costa oeste dos EUA e de uma pequena companhia que adoptou o nome desse ferry construído em 1949, e convertido para cruzeiros ao Alaska em 1963, com 6 062 toneladas de arqueação bruta e lotação para 390 passageiros, apresentando-se como Princess Cruises. 
Stanley MacDonald nasceu em Alberta, Canadá, em 1920 e a ideia de criar uma empresa de cruzeiros alinhavou-se com a primeira experiência profissional que teve com navios de passageiros, em 1962, quando da 21ª. Feira Mundial, em Seattle, ligada ao afretamento do paquete YARMOUTH, que então veio das Caraíbas e fez diversos cruzeiros de 10 dias de São Francisco a Seattle e Victoria essencialmente para os passageiros visitarem a EXPO. 
O YARMOUTH era um navio de passageiros costeiro construído em 1927 em Filadélfia, no famoso estaleiro William Cramp & Sons, com o seu gémeo EVANGELINE, para a carreira Boston – Yarmouth. Tinha 5 043 toneladas de arqueação bruta e capacidade para 751 passageiros. Serviu como transporte de tropas durante a segunda guerra mundial, de 1942 a 1946, e no ano seguinte regressou aos serviços de passageiros na costa leste dos EUA, actividade então em rápido declínio. Foi depois um dos pioneiros dos cruzeiros às Caraíbas a partir da Florida, após ser vendido em 1954 e baseado em Miami, operando até Abril de 1966. 
Mais moderno que o YARMOUTH, o PRINCESS PATRICIA apresentava características semelhantes e havia sido adaptado no início de 1963 pela Canadian Pacific para cruzeiros sazonais ao Alasca, de Maio a Setembro, quando a lotação para passageiros foi reduzida a cerca de 400. Comparado com as condições oferecidas pelos navios actuais, o nível destes pequenos vapores costeiros era inimaginável, mas era o que havia então e ninguém se queixava. A própria invenção pela Princess Cruises de um itinerário de Los Angeles aos portos de Mazatlan, Puerto Vallarta Cabo San Lucas e Acapulco, no México, teve pormenores muito curiosos, dado que na maior parte das escalas não existiam quaisquer infraestruturas de apoio ao embarque e desembarque de passageiros e foi necessário recorrer a todo o tipo de expedientes, como afundar um batelão junto à praia para servir de pontão para onde os turistas podessem saltar em Cabo San Lucas. O que é certo é que os cruzeiros do PRINCESS PATRICIA foram um sucesso e o programa foi repetido em 1966-67 com o mesmo navio.
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