Thursday, October 30, 2014

Chaminé do AZORES


Perspectivas da chaminé do paquete português AZORES registadas em Outubro de 2014 durante a docagem do navio no estaleiro da NavalRocha.

Para além das minhas simpatias pelos navios portugueses, pelos navios de passageiros e pelos da PORTUSCALE CRUISES, gosto particularmente de chaminés amarelas, actualmente em vias de desaparecerem, com o próximo processo de azulamento das chaminés dos paquetes da P&O Cruises, e de os da Saga terem passado por processo semelhante em 2013.

A presença do AZORES no estaleiro da Rocha para além de acrescentar vida e cor ao local, permite uma multiplicidade de registos diferentes desta chaminé de estilo italiano da década de 90 do século passado, que vista de lado faz lembrar a chaminé do INFANTE DOM HENRIQUE. E aí voltam as saudades de tantos navios desperdiçados. Será que aprendemos as lições?



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S. PAULUS a acabar mais uma época


A época de cruzeiros fluviais 2014 no Tejo em Lisboa está acabar no final de Outubro. Com cada vez mais turistas a visitar Lisboa, a procura por cruzeiros fluviais terá aumentado, e de facto o S. PAULUS andou sempre cheio de gente nos seus cruzeiros diários e regulares. Pena que ninguém aposte em prolongar esta actividade para além da habitual sazonalidade. 

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AIDASOL a navegar no Tejo


O navio de cruzeiros de bandeira italiana AIDASOL fotografado a sair de Lisboa a 26 de Outubro. O AIDASOL tal como todos os navios da AIDA, integra a frota da Costa, por sua vez parte do Grupo Carnival. Para tornar as coisas ainda mais confusas, os navios da AIDA operam para o mercado alemão como produto genuinamente alemão, enfim ideossincracias da globalização aplicadas aos cruzeiros...

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Lancha TAMARIZ


Lancha TAMARIZ fotografada à saída da Doca de Alcântara, uma de três lanchas iguais, as mais moderna a operar no rio Tejo.

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Wednesday, October 29, 2014

Anúncio de saídas dos navios da CCN a 29 de Outubro de 1956

Anúncio de saídas dos navios da Companhia Colonial de Navegação relativos a Novembro e Dezembro de 1956 e publicados no Diário de Lisboa, na sua edição de 29 de Outubro de 1956. 
Todos os navios anunciados eram modernos, nenhum atingira ainda os 10 anos, o SANTA MARIA tinha 3 e o UIGE 2 anos. E continuava o planeamento com vista à expansão da frota, de que resultou a construção do LOBITO, em Viana do Castelo, e do INFANTE DOM HENRIQUE, entrados ao serviço em 1959 e 1961. Todos construídos propositadamente para a Colonial. Outros tempos, outra gente mais dedicada ao mar e consciente da defesa dos nossos interesses e conhecedora das realidades da economia do mar...
Ainda conheci estes navios todos, e acompanhei a fase final da CCN, da frota e do próprio sector da Marinha Mercante. Amanhã quando for assistir à chegada do FUNCHAL, último navio desta época, e o único que sobreviveu aos delírios de desmaritimização destes 40 anos, certamente por acção miraculosa, para além de me deliciar com a presença airosa do FUNCHAL, vou olhar para o nosso FUNCHALINHO e ao mesmo tempo ver e sentir a falta dos outros todos. E acabo sempre irritado e revoltado porque nada disto era necessário, a burrice humana não tem limites.
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Tuesday, October 28, 2014

QUANTUM of the SEAS entregue à Royal Caribbean

frota da companhia Royal Caribbean foi aumentada hoje, 28 de Outubro de 2014, com a entrega do QUANTUM OF THE SEAS, primeiro de uma nova classe e actualmente o terceiro maior navio de passageiros do mundo, com 168 666 GT, 347,75 metros de comprimento fora-a-fora, capacidade máxima para 4905 passageiros, 1550 tripulantes, propulsão diesel eléctrica, com 67 200 kW, incluindo 41.000 kW associados aos propulsores azimutais e 22 nós de velocidade.
A entrega oficial do QUANTUM OF THE SEAS, construído em Papenburg, Alemanha, pelo estaleiro Meyer, ocorreu no porto de Bremerhaven e os primeiros passageiros embarcam em Southampton, Inglaterra a 31 de Outubro, para um mini-cruzeiro de apresentação à imprensa e aos convidados europeus da Royal Caribbean. Após a travessia do Atlântico, de 2 a 10 de Novembro, o QUANTUM OF THE SEAS fica baseado em Nova Iorque (Cape Liberty), de 10 de Novembro a 2 de Maio de 2015, efectuando cruzeiros às Bahamas, e Caraíbas. As primeiras saídas de Nova Iorque serão de apresentação do navio, e o cruzeiro inaugural, comercial, tem largada prevista para 23 de Novembro.
O QUANTUM OF THE SEAS é apresentado pela Royal Caribbean Cruises, de Miami, como o resultado de uma grande aposta na inovação e tecnologia. Tudo começou com a encomenda a 11 de Fevereiro de 2011 ao estaleiro alemão Meyer, muito provavelmente o melhor do mundo de entre os que se especializaram na construção de paquetes. A construção propriamente dita iniciou-se a 31 de Janeiro de 2013, com o corte do aço e, depois de construído dentro de uma enorme doca coberta, o QUANTUM OF THE SEAS foi posto a flutuar e retirado da doca a 9 de Agosto deste ano. 
Os números traduzem a grandeza desta novíssima cidade flutuante: 18 pavimentos, dos quais 16 para os passageiros, 2090 camarotes dos quais 28 individuais,(1571 com varanda, 148 exteriores, 375 interiores) ,todos com vista, que será virtual nos interiores, mediante a projecção de imagens numa antepara. As opções no que toca ao entretenimento e gastronomia são imensas. Para além das actividades tradicionais a bordo, o QUANTUM OF THE SEAS apresenta opções inéditas, caso da "Estrela do Norte", uma gondola transparente montada numa grua que permite a elevação dos passageiros a 90 metros do nível do mar com vistas de 360 graus, o "SeaPlex", um complexo desportivo e de animação com pista de gelo, carrinhos de choque, escola de circo com trapézios e mais umas quantas actividades inimagináveis num navio tradicional. O conceito associado à gastronomia é o "Dynamic Dining", com 18 restaurantes, complementares entre si, dos quais 10 de utilização gratuita, variando as experiências e tipos de cozinha, num modelo algo inspirado no "FreeStyle Dining" da concorrente NCL.

A informação técnica do estaleiro destaca que o QUANTUM OF THE SEAS tem características especialmente amigas do ambiente: grande eficiência energética, formas hidro-dinâmicas optimizadas e pintura das obras vivas high tech, sofisticado sistema de escape de gases (hybrid scrubber) e recuperação de energia, assim como iluminação LED. Os sistemas de alarme, segurança e navegação, comunicações e propulsão são o último grito da tecnologia. 
Para além de todas as inovações, o QUANTUM OF THE SEAS tem um casco bonito, pintado de azul claro, cor muito semelhante à utilizada pelos paquetes da antiga Companhia Nacional de Navegação, e vão juntar-se-lhe, em 2015 e 2016 dois gémeos, o ANTHEM OF THE SEAS e o OVATION OF THE SEAS, já em construção na Alemanha. 
A partir de 25 Junho de 2015 o QUANTUM OF THE SEAS vai ser posicionado em Shanghai, passando a fazer cruzeiros à Coreia e ao Japão para o mercado da China, considerado o mercado emergente com crescimento mais rápido. De 2 de Maio a 24 de Junho de 2015 o QUANTUM OF THE SEAS efectua um cruzeiro posicional de Nova Iorque para a China, com escala em Ponta Delgada, São Miguel a 8 de Maio, não estando previstas, infelizmente, outras escalas em portos portugueses, com o navio a visitar Cartagena, quando Lisboa seria uma alternativa muito mais interessante. Com o QUANTUM baseado na China, provavelmente tão cedo não teremos o prazer de o ver navegar no Tejo, mas o mesmo não acontecerá com o seu irmão gémeo ANTHEM OF THE SEAS que deverá fazer escalas em Lisboa em 2015. 
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Monday, October 27, 2014

Turismo fluvial no Tejo


Com a mudança da hora legal reduziram-se a partir de hoje as possibilidades de fotografar as saídas de navios de cruzeiros ao final da tarde e as coisas só se começam a recompor lá para Março do ano que vem. Entretanto a barra do Tejo apresentava esta aspecto na tarde de 26 de Outubro de 2014, com o paquete SAGA SAPHIRE a fazer-se ao mar e um Tuk-Tuk anfibio em viagem de passeio entre a Torre de Belem e a de Alges...

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Saturday, October 25, 2014

The AZORES being refited

Portuguese cruise ship AZORES photographed in Lisbon at the NavalRocha shipyard on 24 October 2014.
The AZORES is undergoing maintenance work in dry dock associated to a five-year survey.
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SVITZER LEIXÕES


O Tejo na tarde de 24 de Outubro de 2014 era navegado por rebocadores e ferries, à falta de navios maiores para registo fotográfico. 
Em primeiro plano o SVITZER LEIXÕES, seguido do CABO DA ROCA, com um catamaran da Transtejo pelo meio...

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CABO DA ROCA no Tejo





Aspectos do rebocador CABO DA ROCA a navegar no Tejo na tarde de 24 de Outubro de 2014. Construído para a Administração-Geral do Porto de Lisboa pelos antigos estaleiros da Argibay, em Alverca, no início dos anos 70 do século passado, o CABO DA ROCA opera habitualmente em Setúbal, mas este ano tem permanecido em Lisboa fretado à companhia Svitzer.
A título de curiosidade, refira-se que o nome deste rebocador mantém uma tradição quase esquecida, de a administração do Porto de Lisboa atribuir aos seus rebocadores mais potentes nomes de cabos portugueses, enquanto os de menores dimensões eram baptizados com nomes de serras. Quando o CABO DA ROCA foi vendido para Setúbal, o nome original foi mantido.
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Rebocador VALENTE


Rebocador português VALENTE atracado junto ao estaleiro naval do Porto de Lisboa, actualmente concessionado à empresa NavalRocha, com o navio de passageiros AZORES em trabalhos de manutenção técnica na doca 1 do estaleiro. Fotografia tirada ao fim da tarde de 24 de Outubro de 2014.

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Wednesday, October 22, 2014

Artigos de Luís Miguel Correia em revistas

Ontem no correio recebi quatro revistas diferentes, todas dedicadas aos navios e ao mar, todas com artigos originais e fotografias de Luís Miguel Correia. Uma constante desde que em 1978 vi publicado em Inglaterra um artigo meu - o primeiro - sobre a história do paquete italiano CRISTOFORO COLOMBO.
O ritmo de produção cresceu substancialmente a partir de 1980 com a minha ligação à REVISTA DE MARINHA, que terminou em 1995 mas foi entretanto retomada.
Ontem chegaram provas ou artigos publicados na Alemanha, Suécia, Madeira e Portugal. Sempre a divulgar e promover os nossos navios. 
Em anexo como ilustração ficam duas páginas com o meu próximo artigo a sair na SHIPPAX  de Novembro, a melhor revista internacional dedicada a navios de passageiros. 
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Tuesday, October 21, 2014

Paquetes ADONIA e BALMORAL largando de Lisboa

Com o sol de regresso à paisagem ribeirinha da nossa Grande Lisboa, o LMC regressou à foz do Tejo para registar as saídas dos paquetes do dia 20, dois neoclássicos dos cruzeiros, o ADONIA da P&O e o BALMORAL da Fred. Olsen Cruise Line, que largaram de Santa Apolónia por volta das 17H00 e passaram a barra 40 minutos mais tarde.
Dentro de meses, com as novas cores oficiais da P&O, o ADONIA vai perder grande parte da elegância que registámos esta tarde. Lá se vai uma das mais bonitas combinações cromáticas aplicadas a navios de passageiros referida poeticamente como "Great steamers white and gold"...
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Mala Real Inglesa


Anúncio de saída de navios da Mala Real Inglesa do porto de Lisboa referente a Maio de 1938. Entretanto em Belfast estava a ser construído o novo paquete ANDES, de 26 000 toneladas de arqueação bruta, destinado a fazer a viagem inaugural em Setembro de 1939 para comemorar os 100 anos da fundação da companhia. Em Berlin um antigo cabo de origem austríaca trabalhava no sentido de alterar estas comorações e de facyoa viagem inaugural do ANDES só veio a ocorrer em 1948.

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Friday, October 17, 2014

FERNÃO DE MAGALHÃES SÁBADO NO MUSEU DE MARINHA


A próxima Conversa Informal do Grupo de Amigos do Museu de Marinha (GAMMA), Sábado, dia 18 de Outubro, às 11H00, no Auditório do Museu de Marinha, tem por tema o mais conhecido Português a nível Terrestre. Mais conhecido que Vasco da Gama e mais celebrado que ele, extra-muros.

É sobre «Fernão de Magalhães e os Portugueses» que o Prof. Doutor José Manuel Garcia nos falará do homem que tem sido mal visto por nós e esquecido dos Espanhóis, que celebram Elcano no seu Navio-escola.

Nenhuma das Marinhas de Guerra lhe dedicou um Navio de Guerra e muito menos foi alguma vez Patrono dum Curso da Escola Naval, apesar das notáveis qualidades de chefia que o caracterizaram.



Liberte-se da preguiça e perceba a figura mais esquecida da nossa História, mas com retrato no Museu de Marinha. Não perca mais esta palestra.
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Thursday, October 16, 2014

Companhia Nacional de Navegação: saídas de navios Fevereiro de 1946

Quando comecei a gostar de jornais, na década de sessenta do século XX, estes conteúdos eram os meus favoritos, não estes navios propriamente, dos quatro referidos acima, só conheci o S. TOMÉ e já velho, mas os navios da geração que substituiu estes veteranos e que por sua vez não foram substituídos quando tudo acabou, pelo menos para a centenária Companhia Nacional de Navegação e a sua bandeira azul e branca, em 1985. 
Este anúncio da CNN foi publicado a 15 de Fevereiro de 1946 no Diário de Lisboa. Os três navios LOURENÇO MARQUES, CUBANGO e NYASSA ainda eram ex-alemães "requisitados" pelo Governo Português em 1916 e depois considerados "presas de guerra". Pertenceram primeiro ao Estado, operados pelos Transportes Marítimos do Estado (TME), que foram liquidados na década de 1920, quando a CNN os adquiriu. Já o S. THOMÉ, fora comprado em 1938 a um estaleiro de Sunderland, a ideia era comprar dois navios, mas a Nacional só conseguiu financiamento para um. Depois da guerra foram encomendados dois navios parecidos, o ROVUMA e o MOÇAMEDES...  
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Sunday, October 12, 2014

AZORES no estaleiro NAVALROCHA

O navio de passageiros português AZORES encontra-se em reparação na Doca nº 01 do estaleiro NavalRocha, em Lisboa, desde 7 de Outubro de 2014, em trabalhos de manutenção técnica, reclassificação e preparação para o próximo fretamento à companhia britânica CRUISE & MARITIME VOYAGES, a iniciar em Janeiro de 2015.
Esta manhã fomos ver  fotografar o AZORES, num dia a parecer Inverno, com a luz cinzenta a destacar a beleza do AZORES, com as suas cores clássicas inspiradas nas da antiga Empresa Insulana de Navegação.
O paquete AZORES é um navio único, nomeadamente por ser em simultâneo o mais antigo e o mais moderno dos quatro navios que compõem a frota da Portuscale Cruises: a data oficial da sua construção é o ano de 1948, quando entrou pela primeira vez ao serviço, como paquete misto de passageiros e carga, como STOCKHOLM (Swedish American Line), mas do navio original resta parte do casco, pois em 1992-94 foi parcialmente desmantelado e reconstruido em Génova, quando passou a ser o ITALIA PRIMA. 
A ligação deste navio a Portugal inclui escalas em Lisboa como STOCKHOLM, como VOLKERFREUNDSCHAFT e em 1998, uma longa permanência no Tejo como navio-hotel por ocasião da EXPO 98. 
Em 2004 o antigo STOCKHOLM voltou a Lisboa como CARIBE quando foi adquirido pela Classic International Cruises. Em 2005 mudou o nome para ATHENA e passou a ter bandeira portuguesa. Em 2013 foi adquirido pela PORTUSCALE CRUISES e passou a chamar-se AZORES.
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