Friday, March 30, 2012

Paquetes da Nacional na Margueira

Paquetes NIASSA e MOÇAMBIQUE, da Companhia Nacional de Navegação, fotografados na Doca 11 do estaleiro da Lisnave Margueira, no final da década de 1960, vendo-se na Doca 12 o navio-tanque HERMÍNIOS da Soponata.
O MOÇAMBIQUE foi vendido para sucata em 1972. O NIASSA teve igual destino em 1979, apesar de o armador grego George Potamianos ter proposto à CNN um contrato de afretamento do navio por 10 anos com financiamento assegurado para reconversão para cruzeiros. A Nacional recusou esta oportunidade e vendeu o navio para desmantelar em Espanha. Na altura o armador G.P. Potamianos afretava à CTM o FUNCHAL para com ele fazer cruzeiros na Escandinávia durante os meses de verão. Acabaria por comprar o FUNCHAL em 1985 e depois o INFANTE DOM HENRIQUE em 1986.
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A última saída do VERA CRUZ

Sábado, 4 de Março de 1973, uma tarde cinzenta, com algum vento desagradável e uma luz sem vida a substituir as cores habituais do Tejo pela sombra de uma despedida precoce a um navio esbelto, feito inútil antes do tempo.
Completamente carregado, com os tombadilhos cheios de automóveis para Luanda e Lourenço Marques, o paquete VERA CRUZ largou do cais da Companhia Colonial de Navegação para uma última viagem, sem regresso. Acabava de ser vendido para sucata e seguia para a ilha Formosa onde seria desmantelado. Apesar de se apresentar descuidado e sujo, o VERA CRUZ mantinha uma grande imponência ao deixar o Tejo, acompanhado pelo rebocador MUTELA, com quem trocou os apitos finais.
O VERA CRUZ estava imobilizado no porto de Lisboa há 13 meses, desde que concluíra a última viagem a África, a 27 de Janeiro de 1972. O aspecto exterior descuidado traduzia essa longa imobilização no Mar da Palha. 
Os primeiros dias da última viagem foram atribulados, devido a problemas com as caldeiras, uma das quais ficou inutilizada por um incêndio. Só de Luanda para baixo é que o navio navegou em condições mais aceitáveis. Após uma longa travessia do Índico, chegou ao destino final a 19 de Abril de 1973, entrando no porto de Kaohsiung, onde foi encalhado e entregue aos compradores. 
Após o encalhe deliberado do paquete, próximo de outros navios igualmente condenados, o VERA CRUZ tombou a bombordo e a inclinação era tal que para desembarcarem, os tripulantes tiveram de estender cabos em alguns salões e tombadilhos para se apoiarem. Entretanto subiram a bordo chineses que logo começaram a observar os interiores do paquete, batendo com as mãos nas anteparas para se aperceberem dos materiais, etc... 
O Comandante fez questão de não deixar a bandeira portuguesa no navio. O encalhe não foi a indignidade final do VERA CRUZ, a bordo do qual se declarou um incêndio durante os trabalhos preliminares de desmantelamento.
Nesse ano aziago de 1973 o VERA CRUZ tinha 20 anos e pelo menos mais 20 de vida útil se tivessemos sabido aproveitar este e outros grandes navios que em tempos tiveram a palavra LISBOA escrita à popa... Quando foi lançado à água, em Antuérpia no ano de 1951, o VERA CRUZ foi o quinto maior navio construído nesse ano em todo o mundo... À época só os Estados Unidos, a França, a Holanda, a Itália e o Reino Unido dispunham nas suas frotas mercantes de paquetes com maior tonelagem que o nosso VERA CRUZ. Enfim, foram-se os navios ficaram algumas recordações...
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Farewell to THE OCEANIC

THE OCEANIC berthed at Piraeus on 28 March 2012 on her final world cruise for the Japanese organization Peace Boat.
Built in Italy in 1965 for Home Lines the OCEANIC has been a very successful passenger ship ever since, butis now running out of the old beauty and a sale to be broken up is now expected after she is replaced by OCEAN DREAM on 25 April.
A group of former crew members and staff of Home Lines met onboard the OCEANIC at Piraeus, including Greek shipowner Pericles Panagopoulos who worked for Home Lines before setting up Royal Cruise Line.
Photographs by Aris Bilalis.
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OCEAN DREAM in Peace Boat colours


Cruise ship OCEAN DREAM with new "Peace Boat" markings photographed in Colon, Panama on 29 March 2012.
OCEAN DREAM finished on 18 March her Brazilian cruises and sailed to Panamá where the Maltese registry was replaced by the flag of Panama. Class was also transferred to Germanischer Lloyd and the ship is now under the management of Maritime Holdings Group.
OCEAN DREAM is being bareboat chartered for ten years to Japanese interests. She will no cross the Pacific on a positioning voyage to be delivered on 25 April at Hakata, Japan. 
OCEAN DREAM was built in Denmark in 1980-1982 for Carnival Cruise Lines as TROPICALE. She was Carnivale's fourth ship and their first newbuilding. In 2000 she was transferred to Costa Cruises who replaced the original funnel by a Costa style-funnel and in 2005 she became PACIFIC STAR operating out of Australia until sold in 2007 to Pullmantur.
OCEAN DREAM replaces the classic THE OCEANIC in Peace Boat service. The famous former Home Lines flagship is now doing her final voyage and will most likely be sold to to broken up.

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Tuesday, March 27, 2012

PRÍNCIPE PERFEITO a largar de Lisboa

Imagem do paquete português PRÍNCIPE PERFEITO, da Companhia Nacional de Navegação, a largar do cais da Gare Marítima de Alcântara para mais uma viagem regular à África Ocidental e Oriental. Provavelmente trata-se de uma viagem presidencial do Almirante Américo Thomaz. O navio está embandeirado, assim como o rebocador AVEIRO, também da CNN, que parece estar a estabelecer o cabo de reboque à proa. No cais podem observar-se público e polícias com farda especial. 
Era sempre uma festa assistir à largada do PRÍNCIPE de Alcântara. Dependendo das épocas, as saídas do navio eram normalmente às 12H00 ou às 20H00. Meia hora antes da largada, o navio dava um apito longo, que era normalmente efectuado com os dois apitos de vapor em simultâneo. Passados 15 minutos,o navio voltava a apitar, desta vez com dois apitos longos. Exactamente à hora da partida, o navio dava três apitos e começava a manobra de desatracação. Assim que o último cabo fosse largado, a bandeira do município do porto de registo, içada no jaque à proa (Bandeira de Lisboa no caso do PRÍNCIPE e da maior parte dos navios portugueses) era arriada e içava-se a bandeira nacional numa adriça montada a meio de um cabo que ligava os frades da popa, uma vez que o PRÍNCIPE PERFEITO não dispunha de carangueja no mastro principal. Com o auxílio de dois rebocadores, um da AGPL e outro da CNN, o navio afastava-se do cais e posicionava a proa rumo à foz do Tejo, dando início a mais uma viagem na carreira rápida da Costa Oriental, com escalas no Funchal, Luanda, Lobito, Cabo, Durban, Lourenço Marques  e Beira. Após largarem os cabos, os rebocadores saudavam o paquete com três apitos longos, no que eram sempre correspondidos com mais uma serenata de três apitos longos do PRÍNCIPE PERFEITO, seguidos de um curto, após o que o navio ganhava velocidade no começo de mais uma viagem redonda de cerca de 45 dias. Fotografia de autor desconhecido, enviada por Nuno Bartolomeu.
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90 ANOS DA PRIMEIRA VIAGEM AÉREA AO BRASIL

No dia em passam exactamente 90 anos da data da partida do avião de Gago Coutinho e Sacadura Cabral para o Brasil, 30 de Março de 2012, vai ser aberta ao público no Museu de Marinha uma exposição documental que poderá ser visitada todos os dias excepto Segundas-feiras, das 10 às 17H00, no Pavilhão das Galeotas do Museu. 
A exposição estará aberta ao público até 28 de Abril próximo.
A primeira travessia aérea do Atlântico Sul, efectuada em 1922 pelos oficiais da Marinha Portuguesa Gago Coutinho e Sacadura Cabral foi um feito de grande importância histórica e na altura integrou-se nas comemorações dos 100 anos da independência do Brasil. O desenvolvimento de novas tecnologias de navegação aérea associadas a esta viagem tiveram a maior importância no desenvolvimento da aviação comercial, que então dava os primeiros passos.
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Monday, March 26, 2012

Rebocador DANADO ex-INDIA





O rebocador italiano INDIA comprado recentemente pela empresa Lutamar, que havia chegado a Lisboa a 12 de Março último, mudou o nome na sexta-feira dia 23 de Março para DANADO. Ver mais informação aqui. O DANADO ex-INDIA é um rebocador de 2.000 cavalos de potência construído em Itália em 1967. Faz lembrar os rebocadores da classe CABO DA ROCA construídos em Alverca na década de 1970 para os portos de Lisboa e Sines, numa época em que se construíam muitos e bons rebocadores nos estaleiros nacionais, alguns mesmo para exportação. 
Com esta desmaritimização vergonhosa que nos impuseram nas últimas décadas, voltámos a comprar rebocadores velhos em segunda mão. Para evitar estas importações de antiguidades clássicas, havia em Portugal uma lei que proibia a importação de navios com mais de 10 ano e unidades de tráfego local, rebocadores, etc, com mais de 20 anos. A ideia era essencialmente proteger a industria de construção naval nacional.
Independentemente destas considerações, aqui ficam algumas fotografias do DANADO, com desejos de sucesso para o armador... Fotografias tiradas a 23 de Março de 2012.
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INSTREX 12: NRP BACAMARTE

Lancha de desembarque grande (LDG) NRP BACAMARTE saindo de Lisboa na manhã de 19 de Março de 2012 para participar no exercício INSTREX 12. 


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INSTREX 12: NRP ARPÃO

Submarino português NRP ARPÃO saindo do Tejo para participação no exercício INSTREX 12, na manhã de 19 de Março de 2012.

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INSTREX 12: Fragatas ÁLVARES CABRAL e BARTOLOMEU DIAS

Fragatas da Marinha Portuguesa NRP ÁLVARES CABRAL e NRP BARTOLOMEU DIAS a largarem do Tejo na manhã de 19 de Março de 2012 para participação no exercício INSTREX 12.



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Exercício INSTREX12

A Marinha de Guerra Portuguesa realizou, entre 14 e 23 de Março último, um exercício naval com o nome de código “INSTREX 12”. Este incluíu uma fase de treino de porto, que decorreu entre os dias 14 e 16 de Março na Base Naval de Lisboa e uma fase de mar na costa oeste de Portugal Continental que teve início no dia 18 com a saída de parte dos navios da Base para fundearem no Mar da Palha por forma a suspenderem e largarem do Tejo na manhã de 19 de Março. 





O exercício INSTREX 12 teve como objectivo a preparação das forças atribuídas ao Comando Naval e decorreu de forma seriada nas áreas oceânicas contíguas ao Continente. Proporcionou treino às unidades participantes por forma a manterem e melhorarem os padrões de prontidão operacional estabelecidos, habilitando-as para o cumprimento das missões específicas e para a sua integração em forças navais. Este exercício visou também exercitar as capacidades da força-tarefa portuguesa e estado-maior embarcado em operações navais, com ênfase na condução de operações de segurança marítima.
Sob o comando do Vice-Almirante Monteiro Montenegro (Comandante Naval), embarcado na Fragata NRP VASCO DA GAMA, participaram neste exercício onze navios de superfície entre os quais as Fragatas VASCO DA GAMA, ÁLVARES CABRAL, BARTOLOMEU DIAS, as Corvetas BAPTISTA DE ANDRADE e  AFONSO CERQUEIRA, dois submarinos (NRP ARPÃO, português, e SPS TRAMONTANA, espanhol), os NRPs BÉRRIO e BACAMARTE, o navio francês TONNERRE, dois tipos diferentes de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, forças de mergulhadores e fuzileiros embarcadas, a rede de comando e controlo do Comando Naval, onde se inseriram o Centro de Operações Marítimas (COMAR) e o Centro de Comunicações Dados e Cifra da Marinha (CCDM), e também o comando e estado-maior da força-tarefa portuguesa, envolvendo um total de cerca de 1200 militares. 
Fotografias da largada de Lisboa na manhã de 19 de Março de 2012, dos navios VASCO DA GAMA, BÉRRIO, BAPTISTA DE ANDRADE e AFONSO CERQUEIRA.
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Saturday, March 24, 2012

FUNCHAL e ANGRA no Tejo

Fotografia de autor desconhecido tirada da varanda da Estação Marítima da Rocha em 1968, com o paquete FUNCHAL atracado ao cais da Ponta da Rocha e o seu companheiro de frota, o paquete ANGRA DO HEROÍSMO, a sair para mais uma viagem às Ilhas Adjacentes. Em primeiro plano pode ver-se um dois rebocadores da Companhia Colonial de Navegação, o MAFRA ou o MUTELA, e no canto inferior direito, a espreitar para a foto, os rebocadores ÁTOMO e MONSANTO. Os paquetes FUNCHAL e ANGRA foram as maiores unidades da Empresa Insulana a fazer as carreiras das Ilhas. O primeiro foi introduzido novo em Novembro de 1961 e o segundo foi comprado em segunda mão à companhia israelita Zim e introduzido em Julho de 1966. Em Outubro de 1973 o ANGRA DO HEROÍSMO foi retirado dos serviço e vendido em Abril de 1974 para a sucata em Espanha, sendo substituído de forma irregular pelo paquete UIGE e depois, de Setembro de 1974 a Outubro de 1975, pelo FUNCHAL, entretanto remotorizado  e retirado dos cruzeiros internacionais para cujo serviço fora convertido na Holanda en 1972-73.
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Thursday, March 22, 2012

ALEXANDER VON HUMBOLDT in the Bahamas


By Jeffrey Todd (Guardian Business Editor - jeffrey@nasguard.com) 
After two long months at sea, a historic German ship has arrived in Grand Bahama, bringing with it 20 new jobs for Bahamians.
The Alexander Von Humboldt, a 205-foot vessel built in 1906, sailed into Freeport Harbour to large crowds, music and fanfare. Saved from the scrapyard, the ship will now be incorporated into Grand Bahama Adventure Tours and take on approximately 30,000 tourists every year.Carnival has signed an agreement with the tour company to circulate passengers through the ship five days per week, according to Erika Gates, the president of the company. Gates, who founded the tour company more than 20 years ago after arriving in The Bahamas from Germany, said the arrival of Von Humboldt is an especially proud moment in her career. "It was supposed to be scrapped, but we saved it," she said. "We'll be operating out of Freeport Harbour now, committed to Carnival five days of the week and doing two tours per day. That is a big improvement in terms of getting people off the ship."
According to the Grand Bahama Port Authority (GBPA), more than 1.3 million tourists will arrive on the island this year from cruise ships. Due to Grand Bahama's proximity to the U.S., it has proven to be a growing and fuel efficient stopover for cruise companies. However, it's estimated that just 15 percent of passengers disembark due to a lack of services. Gates is being seen by local stakeholders on the island as an example to other entrepreneurs. She encourages others to step up and fill the void, and in the process, creating jobs and spin-off opportunities for the economy.
The Department of Statistics currently pegs Grand Bahama's unemployment at more than 21 percent. The new tour with the Von Humboldt, conducted by a Bahamian crew of 20 men and women, takes three hours, Gates explained. The ship has 25 iconic green sails rising to 111 feet. Bahamian mariners must actually hoist the sails and climb the masts to accomplish this feat. A German crew is still on-hand in Grand Bahama to train the Bahamians, and the captain plans to stay on as a supervisor.
In addition to the tours, the Von Humboldt is also being seen as a possible venue for dinners, cocktail parties and corporate events. The Grand Bahama Chamber of Commerce has already signed on to host an evening on the deck, Guardian Business has learned. A kitchen and seating for 50 is below, although Gates said "we have to see how people like it" before aggressively seeking corporate business. The tour executive also reported progress in launching the Air Boat Adventure, similar to what is offered in the Florida Everglades. She said the company hit a few logistical snags, but that tour should come online for April. ATV tours are another project for Grand Bahama Adventure Tours that will soon be added to the menu.
While the company has a capacity of more than 100,000 tourists now, she is targeting 100 percent annual growth to 200,000 guests this year.
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COSTA VICTORIA no Tejo

Fez mais uma escala em Lisboa o paquete italiano COSTA VICTORIA. O navio atracou a Santa Apolónia a 20 de Março de 2012 no decurso de uma viagem posicional do Brasil para o Mediterrâneo.
Trata-se da primeira escala de um navio desta antiga companhia armadora de navios de passageiros desde os acidentes dos paquetes COSTA CONCORDIA e COSTA ALLEGRA. O primeiro foi entretanto declarado perda total construtiva e ficará a pertencer aos seguradores após desencalhe. Foi igualmente decidido vender o COSTA ALLEGRA.
A companhia Costa, actualmente parte do Grupo Carnivale, de Miami, é uma das mais importantes empresas de navegação especializada em navios de cruzeiros. Passou por uma situação muito difícil com o acidente tão estúpido como trágico do CONCORDIA a que se seguiu o incêndio na casa das máquinas do ALLEGRA. O patrão máximo do Grupo, Sr. Micky Arison reiterou há dias numa entrevista à Seatrade que a companhia Costa vai ultrapassar a situação de crise e voltar a ser uma das principais empresas da Carnival e o mais importante operador de cruzeiros na Europa.
Lisboa recebe os paquetes da Costa desde 1948 e a passagem do COSTA VICTORIA é a primeira de numerosas escalas programadas para 2012 no Tejo.
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EILEEN C off Lisbon

Carisbrooke Shipping's short-sea cargo ship EILEEN C sailing from Lisbon on 20 March 2012.
EILEEN C is a British registered ship of 2.990 GT and 5.000 DW tons built in 2007.
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O Paquete da Matinha


O Cais da Matinha, no Porto de Lisboa é talvez o mais inóspito dos cais do Tejo: uma velha ponte-cais a desfazer-se utilizada no século passado para cargas e descargas de produtos petrolíferos. Desde 17 de Setembro de 2010, este velho terminal portuário semi-desactivado e usado nos últimos tempos para atracação de navios imobilizados, viu-se promovido a cais de paquetes com a presença do FUNCHAL.

O navio ia submeter-se a uma profunda reparação com vista a prolongar a sua vida activa em conformidade com as novas regras da convenção SOLAS de 2010. Era suposto o FUNCHAL voltar aos cruzeiros em Julho de 2011, mas um conjunto de circunstâncias diversas não permitiram ainda esse regresso ao mar e o velho paquete aguarda pacientemente por uma nova oportunidade de retomar as suas navegações turísticas. Não vemos a hora de assistir à reinauguração do nosso belo FUNCHAL.
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Navios e navegação no Tejo

Uma bela tarde de sol, a primeira de Primavera, dia 20 de Março de 2012. Fundeado no Mar da Palha, o navio-graneleiro polaco  ZEMIA GNIEZNIENSKA descarrega milho vagarosamente para o batelão RITA, encostado à cábrea MESTRE JANOTA, enquanto por estibordo a cábrea VIGOROSA carrega cereal para outro batelão da classe R, tudo material flutuante pertencente ao Grupo ETE, que este ano comemora 75 anos.
O cargueiro inglês EILEEN C passa pelo ZEMIA, de largada do Tejo após descarga de 4.520 toneladas de trigo e centeio no terminal do Beato da Silopor. 
Pouco depois é a vez de o paquete italiano COSTA VICTORIA descer o rio rumo ao Mediterrâneo em viagem transatlântica procedente do Brasil.
O n/m ZEMIA GNIEZNIENSKA foi construído em 1985 e pertence à Polish Steamship Company, a empresa de navegação polaca especializada em fretamentos internacionais. O navio tem o número IMO 8207771, navega com registo liberiano desde 2004 e apresenta as tonelagens seguintes: 16.697 GT e 26.696 TDW. O navio fez escala no Tejo de 19 a 22 de Março.
Por sua vez, o EILEEN C pertence à companhia Carisbrooke Shipping Ltd. apresentando as características principais seguintes: Número IMO 9373503, 2.990 G, 5.000 TDW. Nesta escala o navio esteve em Lisboa de 19 a 20 de Março. 
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Friday, March 16, 2012

Primeira chegada do SANTA MARIA

Paquete português SANTA MARIA entrando em Lisboa pela primeira vez, a 25 de Outubro de 1953, escoltado por uma autentica flotilha de rebocadores, dos quais se destacam o FOZ DO LIMA, o PRAIA DA ADRAGA, o MONSANTO e o MUTELA, vendo-se à distância, o AVEIRO.
Pela popa do SANTA MARIA vinha ainda o seu irmão gémeo VERA CRUZ que o foi esperar a São José de Ribamar. Uma fotografia histórica com quase 60 anos.

Portuguese passenger liner SANTA MARIA arriving Lisbon for the first time, on 25 October 1953, escorted by a fleet of local tugs including FOZ DO LIMA, PRAIA DA ADRAGA, MONSANTO, MUTELA, and AVEIRO at the stern.
Behind SANTA MARIA there was also the sister ship VERA CRUZ which went to the Tagus bar to welcome the new liner. An historic photograph taken almost 60 years ago.
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Wednesday, March 14, 2012

Cacilheiros

Muitas vezes o rio Tejo só não se encontra deserto de navios devido aos incansáveis Cacilheiros, como estes que fotografámos na tarde de 12 de Março de Cacilhas: os navios de passageiros da clsse CACILHENSE MADRAGOA e CAMPOLIDE e o ferry ALENTEJENSE, este datando de 1958 é um dos actuais veteranos do Tejo, o que só lhe acrescenta encantos... 



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Largada da Fragata CORTE REAL




Fragata da Marinha Portuguesa NRP CORTE REAL saindo de Lisboa na tarde de 12 de Março de 2012 rumo ao Mediterrâneo e Índico no início da quinta missão de fragatas portuguesas em águas da Somália.
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