Wednesday, December 30, 2009

Barcos do Barreiro







Três clássicos da carreira Lisboa - Barreiro fotografados no Tejo a 19 de Junho de 2003 com as cores da Soflusa, já no período final de carreiras longas e úteis ao serviço da CP e Soflusa.
Estes navios faziam parte do um grupo de navios de passageiros identicos construídos em Viana do Castelo entre 1960 e 1970.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

3 comments:

Anonymous said...

Para além da distribuição de lugares entre 1ª e 2ª classe, um dos aspectos que diferenciava o Algarve e o Estremadura do resto da frota de "vaina do Castelo" era a(s) asa(s) da ponte.

No Algarve e Estremadura eram diferentes do que a dos navios mais modernos, como os das fotos.

Mesmo nos pormenores mais pequenos de construção notavam-se diferenças, tais como nas "matas juntas" evidenciando as evoluções havidas noutro tipos de construções mais robustas na altura (paquetes).

Pormenores que se perderam.

A

Rui

Anonymous said...

Complementando.

Quando esses navios foram a "grandes fabricos" num estaleiro do Seixal, foram-lhes colocadas palas na chaminé ou direccionado o fumo do diesel, o que lhes alterou a silhueta.

Nessa intervenção, o seu interior foi igualmente remodelado, retirando-se a privacidade inicialmente existente entre 1ª e 2ª classe.

Nessa intervenção em que "abriu" o navio de proa à popa, foram retiradas anteparas do convês o que permitiu a abertura do bar.

De uma "formação" de que fui alvo, um dos formadores, "pomposamente do Banco Mundial" alegou que tais transformações tiveram como base um estudo.

Nesse estudo, foi avaliada a importância do factor tempo relativamente aos clientes que utilizavam esses serviços, versus a aquisição de novos navios.

Como o "tempo" dos clientes entre Barreiro e Lisboa era pormenor de segunda importância, foi decidido então que aplicassem esse seu tempo na cerveja, no tabaco e no café.

Refira-se em jeito de curiosidade que a proibição de fumar nunca foi levada a sério. Nem mesmo a Policia Maritima conseguiu fazer o que quer que fosse. De facto, os entendidos do Banco Mundial a isso levaram e é claro à perda dos clientes da 1ª classe, os quais foram para o automóvel.

Desse brilhante estudo nunca mais os "barcos" do Barreiro recuperaram, nem tão pouco os actuais.

Outra curiosidade ainda foi o facto das gentes que viajavam nesse "barcos" nunca gostaram que eles fosses apelidados de "cacilheiros". Nessa rota, nunca existiram "cacilheiros", mas sim barcos. Os "cacilheiros" eram da Transtejo e faziam o Seixal, Trafaria, Cacilhas e o Montijo.

A

Rui

PS. Actualmente como se sabe, os tempos de trajecto aumentaram, podendo o S. Sorge e M. Moniz ser tão bons ou melhores do que os catamarãs. Interesses mais altos de "alevantaram".

ANTONIO MELÃO said...

Mas havia outros barcos? Verdes...
Eram da mesma classe? Acho que 1 se chamava ALENTEJO
abraço - am