Friday, November 27, 2009

ANGOL e GALP SINES em Cabo Ruivo


A ponte-cais de Cabo Ruivo, que serviu os navios-tanques à carga e ou descarga para a refinaria de Cabo Ruivo de 1960 até próximo da realização da EXPO 98, era o terminal mais importante para petroleiros e navios de gás no porto de Lisboa.
Substituiu a ponte cais da Matinha, que curiosamente ainda existe e serve hoje de repouso a duas unidades da Portline em imobilização comercial (CHRISTINA I e MACAU).
Com a curvatura do rio, a luz era normalmente muito boa para se fotografar os navios no canal de acesso, frequentado quase diariamente pelos GALPS grandes, o SINES e o LEIXÕES, cujas imagens registei muitas vezes. Com os navios atracados, era também um prazer fotografar pormenores a partir da margem em talude adjacente ao terminal, que era pertença da SOPONATA. Tudo isto passou e parece cada vez mais distante, tendo ficado as imagens e as recordações dos navios e de um ambiente com mangueiras, cabos e uma sensação de fim de mundo que então caracterizava Cabo Ruivo face à cidade. Aqui fica uma das muitas imagens dos navios-tanques de Cabo Ruivo, o s navios ANGOL e GALP SINES, da Sacor Marítima.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

2 comments:

O´Fartura said...

Ola Luís Miguel:
Estou moi interesado en coñecer a túa opinión a respecto deste asunto:
http://singraduradarelinga.blogspot.com/2009/11/fotos-do-freixo-marina-mercante.html

Unha aperta mariñeira.

Pedro Baptista said...

... que melancolia que esta foto me trouxe. Aparentemente partilhamos a saudade e o gosto pelo ar de fim-de-mundo que a zona tinha na altura. Sensações e saudades certamente não hão-de faltar a um punhado cheio de entusiastas e amantes como nós, é certo, mas creio que o facto de aquando da desactivação do terminal eu ter perto de dez anos me deixou na memória uma zona ainda mais fantástica, qual conto de fadas. As saudades de ir com o nariz colado ao vidro a ver navios e cais que nunca mais acabavam quando ia para aqueles lados é algo que não esquecerei.

Bem-haja mais uma vez por nos deixar vislumbrar tão nostálgicos registos, Luís.

Abraço!
PB