Friday, August 31, 2007

JENNA CATHERINE in Lisbon 2007-08-30




The German container feeder ship JENNA CATHERINE (2.986 GRT / built 1995), underway in Lisbon 30-08-2007.
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Lisbon shipping 2007-08-31


Portuguese shipping underway in Lisbon 31 August 2007: the container liner CORVO and the motor tug AJAX, the coaster WILSON HOOK
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CEMENT CARRIER NAFTOCEMENT II




The cement carrier NAFTOCEMENT II loading in Lisbon 31-08-2007
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PORT LEGO, BOXLAND




Port Lego, Boxland. A seaside view in full colour. Could be anywhere, nowhere, but in fact it is Lisbon...
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Thursday, August 30, 2007

BLUE ATLANTIC CONTAINER LINE


It has been rumoured that the next step in the BLUE ATLANTIC strategic plan is the establishment of a container line with blue ships full of blue containers to help redevelop Portuguese Shipping.
As such it was a complete surprise this afternoon when we did see BACL first ship. It seems they have not yet been able to paint all their containers in blue, but they are working hard.
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FOX HOUND Azul e Atlântico



É um dos veleiros mais bonitos do Tejo com um casco elegantíssimo. Tem sempre içada a bandeira do ATLÂNTICO AZUL, produto da inspiração marinheira da nossa digníssima concorrente SAILOR GIRL. Parabéns pela aceitação espontane apelos barcos do espírito Atlântico Azul. A bandeira é linda, a igualar o espaço de imaginação do blogue homónimo. Quando for grande quero ter também um blogue com bandeira e tudo. Depois do CREOULA a entrar o Tejo com o ATLÂNTICO AZUL içado, aqui fica o registo do FOX HOUND. Cliquem por cima das imagens para melhor verem que linda é a bandeira e a embarcação.
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LISBON SHIPPING 2007-08-26




Maritime Lisbon sometimes turns into a busy waterway. Last Sunday I did "catch" several merchant ships in and out of the River Tagus near the mouth at Oeiras: the outbound container ships DAL EAST LONDON and DELMAS ANGOLA and the inbound reefer KLIPPER STREAM... Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

The ROTTERDAM in LISBON 2007-08-26




The Holland America cruise ship ROTTERDAM (VI) photographed on Sunday 26 August 2007 underway off Lisbon.
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Tuesday, August 28, 2007

N.E. SAGRES na Imprensa do Brasil

Reproduzimos com gosto este artigo sobre o N/E SAGRES que esteve em Agosto em Santos, Brasil. Decidimos manter a grafia original para não alterar o gosto brasileiro. Curiosamente, algumas das fotografias utilizadas são do editor deste blogue. Uma boa surpresa e que viva a globalização, a Marinha e o Brasil. Obrigado amigo Laire...

O Sagres, da Marinha de Portugal

Coluna MEMÓRIA Mirante Mundi
Domingo 19/8/2007
Laire José Giraud(*) - Colaborador
Santos – SP, Brasil

Entre os dias 8 e 11 de agosto de 2007, a Cidade de Santos teve o privilégio de receber o navio-escola Sagres, da Marinha de Guerra de Portugal. A cidade e a comunidade luso-brasileira receberam o famoso veleiro e a tripulação de braços abertos.

O navio-escola Sagres, da Marinha de Portugal, que na visita nos honrou, navegando sob vela. (Acervo: José Carlos Silvares)
O navio-escola recebeu numerosos visitantes, entre eles a apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo, que participou de um jantar oferecido pelo comandante, capitão-de-mar-e-guerra José Luís Pimentel Antunes do Vale Matos, e aproveitou a oportunidade para gravar cenas para o programa Mais Você: integrantes do Sagres foram entrevistados e foram mostrados vários ambientes de bordo, além de comentários de fatos históricos.
Vale lembrar que o Sagres já foi o navio-escola Guanabara, da Marinha do Brasil, que anteriormente pertenceu à Marinha da Alemanha, onde o nome de batismo era Albert Leo Schlageter, transferido para a Marinha dos Estados Unidos em 1945, de onde foi transferido para a nossa Marinha.
Com a bandeira do Brasil, participou de várias viagens de instrução de marinheiros e aspirantes do Colégio Naval de Angra dos Reis e da Escola Naval do Rio de Janeiro, juntamente com outro famoso veleiro, o Saldanha da Gama.
O Guanabara participou dos festejos do IV Centenário da cidade de São Paulo, trazendo no bojo guardas-marinha que desfilaram no Vale do Anhangabaú no dia 25 de janeiro de 1954. Um desses guardas-marinha que desfilaram naquela data foi o comandante Dorian Castello Miguel.
O atual presidente da Praticagem de Santos, Fabio Melo Fontes, também recebeu instruções, quando aluno da Escola de Marinha Mercante, no Guanabara, do qual tem boas recordações.

Parte da proa do Sagres com o gurupés que é o mastro que prolonga o bico de proa da embarcação. (Fotografia de Silvio Roberto Smera, 9 de agosto de 2007)
No exato momento em que escrevo este artigo, recebo um e-mail do comandante Carlos Eugenio Dufriche, em resposta a outro que lhe enviei com fotos do Sagres deixando Santos no sábado, 11 de agosto de 2007, que, diga-se de passagem, debaixo de muita chuva, que deu a impressão que a cidade chorava com a partida do belo veleiro.
Por ser significativo e repleto de lembranças, transcrevo a seguir parte do texto desse comandante que sabe de tudo das nossas Marinhas de Guerra e Mercante, cujo texto, na íntegra, será motivo de um próximo artigo sobre o Guanabara:

“Ótimas fotos, com o toque especial do dia chuvoso. Viajei no GUANABARA, hoje SAGRES, com minha turma da Escola de Marinha Mercante, em 1949. Do Rio fomos direto a Recife, uns 10 dias de viagem, muito balanço, muita gente enjoada e um trabalho hercúleo de levar todos os panos (velas) que se encontravam dobrados e guardados num paiol lá no fundo do navio, e colocá-los nas vergas. Mas, olhando de longe, a recordação é boa. Valeu a pena ter feito essa viagem”.
Após a partida do Sagres, que assisti da antiga Ponte dos Práticos (atual Edgard Perdigão), onde também se encontrava o shiplover Emerson Franco da Silva, acabei por lembrar um artigo que fiz em parceria com o conhecido jornalista Armando Akio, sobre os veleiros alemães apreendidos em 1945 pelos Estados Unidos e repassados para outras Marinhas, como o caso do atual Sagres.

A figura de proa do Sagres é decorada com a imagem do infante Dom Henrique. (Fotografia de Luis Miguel Correia, capa da Revista de Marinha, de Portugal, de novembro de 1992)
O artigo foi publicado no jornal A Tribuna de Santos no dia 24 de dezembro de 1995. Por ser rico em informações, resolvi reprisá-lo conforme segue:

VELEIROS DA ALEMANHA FIZERAM ESCOLA

Os veleiros ainda são utilizados como navio-escola pelas Marinhas de alguns países porque eles são um excelente laboratório para treinamento marítimo.
A Marinha da Alemanha teve três veleiros que fizeram literalmente escola: o Gorch Fock, o Horst Wessel e o Albert Leo Schlageter. Este último chegou a pertencer à Esquadra do Brasil, com o nome de Guanabara, e posteriormente à Armada de Portugal, que o rebatizou de Sagres II.
Esse trio de veleiros saiu dos estaleiros apesar e após a tragédia envolvendo o lugre-escuna auxiliar Niobe, navio-escola da Marinha alemã, que afundou em 1932, com 69 pessoas, atingido por uma tempestade com violenta chuva durante cruzeiro de verão no Mar Báltico.

Belíssima imagem do navio-escola como Guanabara, da Marinha do Brasil, atracado nas proximidades da Alfândega de Santos em 1956. Atualmente é o Sagres II, da Marinha de Portugal (Fotografia de José Dias Herrera, do Acervo Laire José Giraud)
Um lugre ou lúgar era um navio a vela, de mastreação construída de gurupés e três mastros de lúgar. Gurupés é o mastro que lança do bico de proa (frente) para a parte frontal, no plano longitudinal, com uma inclinação de 35 graus acima do plano horizontal.

DESAFIO

“Para muitas nações, essa tragédia teria significado o fim do treinamento naval em veleiros, mas os alemães eram diferentes”, lembra Richard Coulton, em artigo na revista Sea Classic, de janeiro de 1981.
Os alemães dominaram relativamente tarde a tecnologia dos grandes veleiros de aparelho redondo, mas isso não os intimidou. Pelo contrário. Eles se tornaram rapidamente construtores e navegadores de belos veleiros.
O Niobe precisava ser substituído por uma frota de modernas embarcações auxiliares, construídas conforme a classificação do Lloyd’s Register, a sociedade classificadora de navios com sede na Grã-Bretanha.

RAPIDEZ

Os alemães não perderam mais tempo. Os navios eram “esguios e graciosos”, dispondo de equipamentos de convés operados manualmente, o que permitia maior empenho dos cadetes.
Os veleiros eram equipados com a mezena dupla na popa (ré), típica dos navios alemães conhecidos como Cape Horners. Mezena era o último mastro na ré.

Aqui como navio-escola Eagle, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, fotografado em Lisboa, em 1991. (Capa da Revista de Marinha de dezembro de 1991. Foto de Luis Miguel Correia)
O trio foi construído pelo Estaleiro Blohm & Voss, de Hamburgo, Alemanha, que produziu excelentes Cape Horners no Século 20.
O primeiro da série foi o Gorch Fock, construído em 1933, com porte de 1.510 toneladas, batizado com o nome de pluma do poeta alemão Johann Kinau, morto na Batalha da Jutlândia em 31 de maio de 1916.
O segundo a ser lançado foi Horst Wessel, em 1936, um pouco maior que o primeiro. O Albert Leo Schlageter saiu do estaleiro em 1937.

DESTINO ALTERADO

A Segunda Guerra Mundial alterou radicalmente o destino dos três navios-veleiros. Eles foram convertidos em cargueiros.
As águas do Mar Báltico tiveram o privilégio de serem sulcadas pelo trio. As embarcações levavam homens e suprimentos entre a Prússia Oriental e a Alemanha.
Contam que o Horst Wessel derrubou três aviões aliados. Tal fato o coloca como um dos últimos veleiros da História a participar de um combate armado.

O OUTRO LADO


O primeiro Sagres, construído no Século 19, substituído pelo atual Sagres II, foi o ex-Flores, ex-Max, ex Rickmer Rickmers. Recuperado, está no porto alemão de Hamburgo e ostenta o primeiro nome Rickmer Rickmers (Capa da Revista de Marinha de junho/julho de 2007)
Como uma guerra não é feita exclusivamente de vitórias, os navios conheceram também o outro lado. O Gorch Fock naufragou ao largo de Stralsund, na Alemanha, no início de 1945.
O Albert Leo Schlageter foi avariado por minas. O Horst Wessel escapou por pouco de afundar, quando deixou de entrar em Kiel, Alemanha, na noite em que um ataque aéreo aliado afundou todos os navios que estavam no porto.
O fim da Segunda Guerra Mundial representou uma nova etapa na vida dos três veleiros, inclusive do Gorch Fock, que foi resgatado pela União Soviética em 1948 e, após uma intensa reforma, foi colocado em serviço de novo, em 1951, com o nome de Tovarishch.
É de se lamentar que a Marinha do Brasil não tenha um veleiro-escola(*). O País já teve grandes navios a vela, como o Benjamin Constant, o Almirante Saldanha da Gama e o Guanabara.

(*)Este texto foi escrito em 1995, quando a Marinha do Brasil não dispunha ainda do veleiro-escola Cisne Branco.

EUA ENCAMPARAM EMBARCAÇÃO


O Sagres no Desfile Náutico dos 150 anos da Associação Naval de Lisboa (Capa da Revista de Marinha de abril/maio de 2006)
O veleiro-escola alemão Horst Wessel foi encampado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Ele passou para a Marinha norte-americana em 11 de abril de 1946, no Porto de Bremerhaven, Alemanha, com o nome de Eagle (Águia).
O Eagle começou a operar de novo 41 dias depois, como cúter da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Cúter é um veleiro usado em regatas a vela. Ele zarpou em 30 de maio da Alemanha e chegou a Nova York, na costa leste norte-americana, em 8 de julho de 1 946. Durante a viagem, houve tempo calmo e algumas tempestades.
De Nova York, o Eagle continuou viagem rumo ao novo berço de atracação, ao lado da Academia da Guarda Costeira em New London, Conecticut. Ele continuou sendo utilizado para treinamento de marinheiros da famosa Guarda Costeira estadunidense.
O cabrestante da âncora foi motorizado. Cabrestante é a máquina destinada a içar a amarra da âncora e que consiste em um tambor que gira em volta de um pião ou de um eixo vertical.
A Guarda Costeira também providenciou a substituição da vela dupla de ré no mastro da mezena por uma única vela de popa. Ficaram as amarras de alguns dos aparelhos originais.
A tripulação média do Eagle era de 19 oficiais e 49 homens na guarnição e um máximo de 180 cadetes.

TREINAMENTO EM VELEIRO


O belíssimo navio-escola Saldanha da Gama, construído na Inglaterra e que fez viagem inaugural em 1934, fazia par com o Guanabara, atual Sagres, até o início dos Anos 60. (Acervo Laire José Giraud)
O treinamento em veleiro é vital para que os marinheiros conheçam a força da natureza, saibam se virar em situações desafiantes, como tempestades ou mar bravo.
A importância que a Marinha dos Estados Unidos dá ao treinamento dos marinheiros em navio a vela é explicada pela mais séria derrota naval sofrida pelos norte-americanos na Segunda Guerra Mundial.
Em 1944, no Mar das Filipinas, as forças dos Estados Unidos e do Japão travariam combate. Mas os norte-americanos enfrentaram antes um inimigo poderoso: um tufão no mar. As pesadas perdas ocorreram não apenas pelas forças da natureza, mas também pela marinhagem precária.

BRASIL


No sábado, 11 de agosto de 2007, o Sagres, após muito sucesso, festividades, recepções e ter sido visitado por grande número de pessoas, deixou Santos sob forte chuva: era como se a cidade chorasse com a despedida da nobre embarcação pertencente à nossa Pátria-Mãe. (Foto Laire José Giraud)
O veleiro alemão Albert Leo Schlageter foi apreendido pelos Estados Unidos como indenização de guerra e imediatamente o entregou ao Brasil, que o manteve como navio-escola com o nome de Guanabara, até 1961.
A Marinha de Portugal comprou o Guanabara naquele ano. Ela o queria para substituir o Sagres I, que era um antigo navio da série Cape Horners, o Rickmer Rickmers, construído na Alemanha em 1896.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Nome: Sagres II
Tipo: Veleiro-escola
Estaleiro: Blohm & Voss, do Porto de Hamburgo, Alemanha
Bandeira: Portugal
Nomes anteriores: Guanabara e Albert Leo Schlageter (original)
Construção: 1937
Comprimento: 98,34 metros
Boca (largura): 12 metros
Deslocamento: 1.800 toneladas
Calado: 5,5 metros
Altura do mastro: 45,5 metros
PROPULSÃO:
Velas: Armação em barca com velas partidas e 1.979 metros quadrados de superfície vélica – tem 10 velas redondas e 14 velas latinas
Motor: Diesel (MTU) de 1.000 CV e velocidade 10 nós
Guarnição: 9 oficiais, 17 sargentos e 113 praças

O navio tem capacidade para embarcar 63 cadetes, sendo 12 femininos.


O Sagres, passando diante da Fortaleza da Barra (Ponta da Praia), acompanhada pela lancha da Praticagem. O destino do Sagres foi Buenos Aires e Montevidéui. Em setembro, o veleiro participará da Parada Naval em homenagem ao nascimento do Almirante Tamandaré (Foto Laire José Giraud)
Finalizando, faço uma recomendação, para os que gostam das coisas relacionadas ao navio-escola Sagres, no sentido de que leiam o texto Bom Filho à Casa Retorna, de autoria da jornalista santista Cláudia Rodriguez, que pode ser conferido no seguinte link do site Porto Gente:
www.portogente.com.br/texto.php?cod=10736

(*)Laire José Giraud é:
- Despachante aduaneiro
- Colecionador de cartões-postais de Santos e de transatlânticos antigos
- Colaborador da Revista de Marinha de Portugal
- Em 21 de janeiro de 2004 lançou o livro ‘Transatlânticos de Cruzeiros Marítimos – O Passado no Presente’
- É autor do livro ‘Transatlânticos em Santos 1901/2001’, lançado em setembro de 2001
- Relançou em 2000 a obra ‘Santos e a Cia. das Docas – 1904’, como parte das comemorações do 5.º Centenário do Descobrimento do Brasil
- É co-autor de ‘Memórias da Hotelaria Santista’ (com as jornalistas Helena Maria Gomes e Viviane Pereira), de 1997
- É co-autor de ‘Photografias & Fotografias do Porto de Santos’ (com José Carlos Rossini), de 1996

Monday, August 27, 2007

CROSSING AND CRUISING




Old days crossings and cruising, when the fun ships of the past were called STEAMERS...
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MAGIA DOS NAVIOS




A magia dos navios. A beleza escondida numa arquitectura eminentemente funcional e utilitária. Criaturas metálicas com alma infinita. Os navios são pura magia. Para quem gosta e os sabe entender e sentir.
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PORTUGUESE SHIPS - THE NRP SAVE

The Portuguese Navy patrol ship SAVE (P1161) at Funchal, Madeira on 11-08-2006

The last of the 10-ship CACINE-class, the SAVE is one of 4 ships still in commission (the others are P1140 -CACINE, P1144 - CUANZA and P1146 ZAIRE). Built at the Alfeite Dockyard and commissioned on 31 October 1973.Full load displacement: 292,50 tons, standard displacement: 279,50 tons, length overall: 48,10 m, breadth extreme: 7,64 m, draught: 2,2 m. Main engines: 2 MTU Maybach diesel engines developing 3.750 bhp - 20 knots maximum speed. Range: 4.400 sea miles at 12 knots. Guns: 1 Bofors 40 mm, 1 Oerlikon 20 mm. Complement: 33 (3 officers, 30 men).

Words and photo by Luís Miguel Correia - 2007

NAVIOS PORTUGUESES - O NRP SAVE


Imagens do patrulha NRP SAVE (P1161) obtida no Funchal a 11-08-2006. (Foto de Luís Miguel Correia)
Gosto de todo o tipo de navios, mas assumo que tenho uma ligação especial com os portugueses, que infelizmente são cada vez menos.
Apesar de em termos de formação e actividade profissional estar mais ligado à Marinha de Comércio, interesso-me pela Marinha de Guerra Portuguesa e navios respectivos.
A semana passada fotografei uma vez mais o SAVE, décima unidade dos 10 patrulhas da classe CACINE e um dos 4 ainda em serviço activo (os outros são o P1140 - NRP CACINE, P1144 - NRP CUANZA e P1146 NRP ZAIRE), e aqui ficam duas imagens e um apontamento com as características principais do navio. Foi construído pelo Arsenal do Alfeite e aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 31-10-1973. Deslocamento máximo: 292,50 toneladas, deslocamento standard: 279,50 toneladas, comprimento ff: 48,10 m, boca máxima: 7,64 m, calado: 2,2 m, 2 máquinas MTU Maybach com a potência total de 3.750 bhp, velocidade máxima de 20 nós, autonomia de 4.400 milhas à velocidade de 12 nós. Armamento principal: 1 peça Bofors de 40 mm e 1 peça Oerlikon de 20 mm. Guarnição: 3 oficiais, 6 sargentos e 24 praças.
O SAVE e o seu irmão LIMPOPO (P1160), já abatido, diferem dos anteriores navios da classe por apresentarem borda falsa à proa. Os CACINEs foram concebidos para operarem em África, tendo calados muito reduzidos para navegarem nos rios das antigas colónias.
Texto e fotos de Luís Miguel Correia - 2007

TALENT DE BIEN FAIRE

Três interpretações do Infante D. Henrique: duas estátuas de Mestre Leopoldo de Almeida, existentes em Lisboa - Padrão dos Descobrimentos e na cidade do Funchal e a figura de proa do N/E SAGRES (fotos de L. M. Correia - 2006).

Um "post" repescado de há um ano, mas sempre actual para reflexão, com uma dedicatória especial a um certo Doutor Historiador da Universidade do Porto, que há dias a bordo de um navio Português exprimiu as suas lucubrações mitológicas sobre o Excelso Infante a uma audiência Asturiana. Mais que um MITO, o Senhor INFANTE é um exemplo e uma inspiração. Se a famosa "Escola" foi em Sagres, em Lagos, ou na Foz do Douro, é tão irrelevante como a orientação sexual do dito PRÍNCIPE. Quanto mais não seja por respeito pela memória e pelo legado.

Dom Henrique, o Infante dos Descobrimentos que com o seu sobrinho D. João II, o Príncipe Perfeito, foi o grande arquitecto da expansão marítima portuguesa é uma figura admirável.
Numa leitura contemporânea da sua acção, pode dizer-se que foi um percursor da Globalização e um Empresário de Génio. Grão Mestre da Ordem de Cristo, soube usar do poder e meios financeiros da Ordem e do seu próprio Ducado de Viseu para realizar toda uma aventura marítima cuja origem remonta ao século XIV, com as políticas de D. Diniz e D. Fernando.
Beneficiou de outros aspectos fundamentais: estabilidade política, uma educação esmerada, capacidade de trabalho e o culto da excelência, traduzido na sua divisa - TALENT DE BIEN FAIRE. Desenvolveu uma estratégia e implementou-a, rodeando-se dos melhores colaboradores em termos de ciências várias. Tudo valores actuais se considerarmos soluções para os desafios do presente em Portugal.
Em termos históricos, o Principe D. Henrique foi o quinto filho dos Reis João I e Filipa de Lencastre, nascido no Porto a 4 de Março de 1394 e falecido em Lagos a 13 de Novembro de 1460.
O seu exemplo e o sucesso das suas acções ainda hoje são inspiração maior para Portugal olhar o Mar. A periferia de então mantém-se, a convidar à expansão por este nosso mar atlântico. Pena é que hoje o Mar não tenha uma maior expressão na vida nacional.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia - 2007


Sunday, August 26, 2007

SAUDADES DE UM BELO APITO A VAPOR

Sometimes I miss a strong old steam whistle from a passenger liner from the past. Something like the British India NEVASA of 1956, I can still hear her "voice" in the river Tagus. Or the CRISTOFORO COLOMBO that used to call in Lisbon at least twice a month. Her steam whistle simphony while departing was splendid. From the Portugues liners, the best steam whistle was from the Swan Hunter built PRINCIPE PERFEITO of 1961. Every time she was about to depart to África, at noon if going to Angola or at 08.00 PM if the voyage was to the East Coast... We still can heard the QUEEN MARY 2 whistle, but probably because she is too big and tall, the sound is somewhat lost somewhere...
Que saudades de um belo apito de navio, um daqueles apitos quase desaparecidos, a vapor, como o NEVASA de 1956, com a sua "voz" rouca e profunda, a apitar debaixo da ponte sobre o Tejo, numa das suas últimas escalas no início dos anos setenta. O UGANDA, também da BI não lhe ficava atrás. Inesquecível era também o CRISTOFORO COLOMBO, que vinha a Lisboa pelo menos duas vezes por mês. Dos nossos paquetes, o PRÍNCIPE PERFEITO era o que tinha voz mais forte. O cte. Paulino de Jesus gostava de apitar em simultâneo com os dois apitos, era lindo.
Hoje há o QUEEN MARY 2, com apitos a vapor, mas não é a mesma coisa.
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ILHA AZUL UPDATE


Comentário sobre o ILHA AZUL enviado pelo nosso Amigo Miguel Nóia: "Já se fala num posível abate do navio. A porta lateral ficou sem poder ser utilizada devido ao seu posicionamento ser a bombordo e a manobra de acostagem devido à sua necessidade urgente acabou por fazer com que o navio ficasse encostado a estibordo . No ba'ia do Porto da Graciosa e segundo foi informado na RTP- Açores existe algum derrame e poluição embora não tenha sido especificada . Envolvidos nas manobras estão os rebocadores " O BRAVO " do Porto da Praia da Vitória na Terceira e " Ilha de São Luis " do porto da Horta. Falou-se na televisão num possível rebocador a chegar de Setúbal na próxima terça feira para fazer o transporte/reboque para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo . As ligações inter-ilhas serão reprogramadas para serem feitas pelo navio Express Santorini e pelos barcos (Catamaran ) da Transmacor."
Our friend Miguel Nóia informs from the Azores that the ILHA AZUL is being assisted by the tugs O BRAVO from Praia da Vitória harbour, Terceira Island and her sistership ILHA DE S. LUÍS from the Port of Hrta, Faial island. The local TV station RTP announced that a seagoing tug is expected to arrive from Setúbal in order to tow the ILHA AZUL to Viana do Vastelo for inspection, although she may be scrapped.
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Saturday, August 25, 2007

CREOULA: MISSÃO CUMPRIDA




Missão cumprida, o Navio de Treino de Mar CREOULA regressou esta manhã à Base Naval de Lisboa após um longo cruzeiro de 2 meses pelo Mediterrâneo. A bordo umas dezenas de estudantes de Espanha e Portugal e respectivos instructores que desembarcaram com o CREOULA no coração...
Na verga de sinais içada a Estibordo, a bandeira do ATLÂNTICO AZUL, estandarte pessoal da Raquel Sabino Pereira que completou mais um embarque no seu adorado CREOULA. Uma homenagem à dinamizadora do blogue Atlântico Azul e ilustre Comodoro do Centro Náutico Moitense.
E já agora vá ao blogue do CREOULA, editado conjuntamente pelo LMC e a Raquel. Fazer "click" sobre os sublinhados a azul para link aos blogues respectivos.
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Congratulations PILOT BOAT


Congratulations for the PILOT BOAT first anniversary. Thanks for so many interesting shipping posts...
Picture of the most beautiful of Lisbon Pilot's tenders, the TORRE DE BELÉM at speed in the Tagus...
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Friday, August 24, 2007

ILHA AZUL AGROUND AT GRACIOSA


The portuguese passenger Ro-Ro cargo ferry ILHA AZUL grounded on the rocks "Baixa dos Remédios" yesterday 23 August 2007, at 11h45 AM, while prepairing to dock in the harbour of Graciosa Island, Azores, with 374 passengers on board.
The ILHA AZUL damaged her underwater hull and was taking in water, but after two hours managed to berth at Graciosa and land the passengers, although the cars and cargo could not be offloaded as the Port side door could not be used.
Owned by TRANSMAÇOR, the ILHA AZUL was operating the inter-island Azores summer ferry service under charter to ATLANTICO LINE. The ILHA AZUL was built in Vigo, Spain in 1980 for the Algeciras - Ceuta - Tanger service as the BAHIA DE CEUTA. Sold to Greek interests in 2004 and rebuilt as the ATHINA she was purchased by present Portuguese owners in March 2006 and registered at Madeira on 31 March 2006. Main technical data : 5.355 GRT, 1.606 net tons ,1.188 DWT. Present passenger capacity 562 pax and120 cars. She has 8 pax cabins for 32 passengers. ILHA AZUL photo taken at Horta in July 2007.
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ILHA AZUL ENCALHOU NA GRACIOSA


O navio de passageiros português ILHA AZUL bateu na "Baixa dos Remédios" ontem dia 23 de Agosto de 2007, pelas 11h45, quando se preparava para atracar no porto da Ilha da Graciosa, com 374 passageiros e tripulação a bordo.
O ILHA AZUL sofreu um rombo no casco que provocou o alagamento parcial da casa das máquinas. O navio voltou para o largo onde pairou durante cerca de 2 horas, e terá perdido algum combustível, segundo testemunho de passageiros.
Felizmente a situação foi controlada e o ILHA AZUL conseguiu atracar no porto da Graciosa procedendo-se ao desembarque dos passageiros. Entretanto a imobilização do ILHA AZUL na Graciosa impossibilitou já o porta contentores S. GABRIEL de escalar a ilha. Por o navio ter conseguido atracar apenas por EB, também não foi possível desembarcar as viaturas e carga que permanecem a bordo.
O capitão dos portos de Angra do Heroísmo e Graciosa, cte. João Gonçalves, referiu ao jornal on-line A UNIÃO que todos os passageiros “desembarcaram em segurança” apesar do incidente acrescentando que o navio, na altura já atracado, apresentava “uma entrada de água que está controlada e não o coloca em perigo”. “Neste momento, já decorrem operações de retirada da água, para que o navio possa ser certificado para navegar a reboque para um local de reparação indicado pelo armador”, acrescentou após o rombo do navio “Ilha Azul”, adiantando que já ontem à tarde se encontravam a caminho da ilha Graciosa os rebocadores dos portos da Praia da Vitória, ilha Terceira, e da Horta, ilha do Faial.
Propriedade da companhia açoreana TRANSMAÇOR, o ILHA AZUL estava a operar no serviço de passageiros inter-ilhas nos Açores, fretado à companhia estatal ATLANTICO LINE. O navio foi construído em Vigo em 1980 e fez durante muitos anos a carreira Algeciras - Ceuta - Tanger com o nome BAHIA DE CEUTA. Vendido a interesses gregos, mudou o nome para ATHINA e foi modernizado, tendo sido comprado pelo actual armador em Março de 2006. O ILHA AZUL está registado no MAR (Madeira) desde 31-03-2006 e apresenta as características principais seguintes: 5.355 toneladas de arqueação bruta, 1.606 toneladas de arqueação líquida, 1.188 toneladas de porte bruto. Está certificado para o transporte de 562 passageiros e 120 viaturas automóveis. Além de diversos salões e restaurante self-service o ILHA AZUL dispões de 8 camarotes para 32 passageiros. Está prevista a substituição deste navio já a partir de 2008, com uma nova unidade a entregar pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo no primeiro semestre de 2008.
O ILHA AZUL deverá ser rebocado para um estaleiro no Continente, possivelmente Viana do Castelo ou Lisboa-Navalrocha, para reparar o casco.
Fotografia tirada na Horta a 26 de Julho último.

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